Leitos da UTI/Covid do Hospital Frei Clemente de Soledade estão lotados
Baixar ÁudioSe houver necessidade de novas internações leitos terão que ser buscados em outros municípios
Foto: Marcos Vinícius/Tua Rádio Cristal
O Governo Federal, através do Ministério da Saúde, está custeando leitos de UTI temporários exclusivo para tratamento de pacientes com o novo coronavírus. Destes, seis estão no Hospital de Caridade Frei Clemente de Soledade.
Segundo Carlos Alberto Rocha, presidente da casa de saúde soledadense, desde março é realizado o contingenciamento das atividades, cumprindo todas as determinações dos órgãos de saúde das três esferas.
Béto informou que houve transformações na estrutura física do hospital, onde o posto dois foi transformado em uma unidade de isolamento e a antiga UTD foi modificada e passou a ser uma unidade de tratamento intensivo (UTI).
Dos seis leitos habilitados com UTI Covid pelo Ministério da Saúde, um deles tem isolamento total onde só profissional treinado e capacitado podem entrar. Outros dezoito leitos estão sendo usados com áreas de isolamento que antecedem a entrada para a UTI, o acesso a estes locais são muito restritos.
É necessário ressaltar que estes leitos são gerenciados pelo Estado, e é a regulação estadual que determina a internação na UTI, podendo ser hospitalizado paciente de qualquer região do RS, por este fato é que a unidade intensiva está com sua lotação completa, não havendo a possibilidade neste momento de novas internações.
Recentemente a administração do Frei Clemente adquiriu um tomógrafo novo com 16 canais, oriundo do Japão e tem sua entrega prevista para o dia 25/06, porém, para que entre em atividade, necessitará de mais um tempo para que ocorra a instalação de uma nova rede elétrica que suporte o equipamento.
O novo tomógrafo, conforme Béto Rocha será operado por profissionais que foram treinados para operar o mesmo, profissionais estes que farão uso de todos os EPI’s necessários, já entregues pela administração da casa de saúde, e além disto os profissionais terão horário escalonado sendo observado o intervalo necessário entre turnos de trabalho.
Com o advento da pandemia do coronavírus o hospital Frei Clemente, segundo Béto, teve perdas mensais próximas dos 70%. “Ficamos impedidos de realizar cirurgias eletivas e plásticas, exames e partos particulares, atendemos praticamente SUS e Covid”, informou.
“Em toda a história não acredito que o hospital Frei Clemente tenha passado uma crise tão grande como essa. Não está fácil administrar a escassez de recursos”, finalizou Béto Rocha.
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