Manir Zeni e os motivos que o levaram a lançar sua candidatura à presidência do hospital de Soledade
Baixar ÁudioCandidatura foi invalidada devido a regras estatutárias
Foto: Letícia Nunes/Tua Rádio Cristal.
Preocupado com os problemas sociais do município de Soledade, em especial com os que há muito são enfrentados pelo Hospital Frei Clemente e sem o conhecimento necessário do regimento do estatuto da insituição de saúde, é que o advogado Manir Zeni lançou sua candidatura a presidente do hospital.
Em reconhecimento a isso é que, Zeni, em entrevista, também atribuiu a direção da casa de saúde a falta de transparência no sentido das normas que regem a inscrição de uma chapa para assumir a diretoria da casa de saúde. O advogado disse que para ter acesso ao estatuto, foi necessário consultar um processo no Foro da Comarca de Soledade, para então ser sabedouro de que para ser candidato teria que estar no mínimo há um ano como associado.
Este foi apenas um fator apontado por Manir de que as decisões para com aqueles que chefiam o hospital de Soledade não são tomadas as claras, exemplo citado por ele na ocasião, foi de que para a eleição do novo conselho, era necessário que todos os associados estivessem em dia com suas mensalidades, fato que de acordo com Manir não ocorre com determinados sócios,
Nesse sentido, é que o advogado considerou. "Algumas das regras que estão presentes no estatuto, não valem para os outros, mas para mim valeu, como é o caso de eu estar somente há seis meses como sócio, mas com ideias de por exemplo, saldar dívidas do hospital, com a venda para a iniciativa privada do prédio da esquina que foi construído há seis anos e está inacabado".
"Por trás disso tudo tem muitos interesses em jogo, econômicos, não citarei aqui, pois a população sabe. Talvez eu poderia ter sido mais brando naquela ocasião, porém, este é o meu jeito, não consigo concordar com tais atitudes, sou objetivo naquilo que penso", declarou Manir quando questionado sobre a forma áspera com que se manifestou durante a escolha dos novos membros do grande conselho do Hospital Frei Clemente.
Manir na oportunidade, ainda questionou o superávit do hospital em 2018, que resultou em R$ 441 mil e o atendimento prestado pelos profissionais da casa de saúde. "Muito se cobrou a questão da melhoria no atendimento do Frei Clemente, mas como vai se atender bem sem que os requisitos básicos sejam cumpridos? Que são os salários pagos em em dia e um tomógrafo para exames de qualidade".
Quanto a continuar com seu papel sendo exercido, como membro do grande conselho, disse ter medo de continuar, pois não sabe até que ponto são válidos seus questionamentos. Referente a emendas parlamentares ainda salientou que sempre esteve junto ao ex-deputado Beto Albuquerque na busca por recursos e que desta vez o deputado Heitor Schuch, por intermédio do vereador soledadense João Francisco dos Santos (todos do PSB), encaminhará um novo recurso.
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