Ginecologista alerta para os cuidados com as doenças sexualmente transmissíveis no carnaval
Baixar ÁudioComo forma de interromper a transmissão e evitar a reinfecção, é fundamental ficar atento às campanhas que orientam para a prevenção
Época de carnaval a folia das pessoas é maior e, consequentemente, a despreocupação, especialmente com as doenças sexualmente transmissíveis. Como forma de interromper a transmissão e evitar a reinfecção, é fundamental ficar atento às campanhas que orientam para a prevenção.
“O carnaval é uma festa cultural de bastante aglomeração e essa época nos traz um momento de conscientização para a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. A aglomeração e os atos festivos por si só são fatores de risco para um aumento de incidência das DSTs”, revelou a ginecologista Luana Palludo.
Segundo a doutora, a forma de prevenção mais eficaz é fazer o uso da camisinha. “Na verdade, tanto a camisinha masculina quanto a feminina é a única forma de promover o baixo risco de pegar alguma infecção. A camisinha está disponível na rede pública de saúde e as campanhas preventivas servem justamente para alertar as pessoas sobre a importância do uso da camisinha”, esclareceu.
Nesse período, o principal foco do Ministério da Saúde é a prevenção da Aids. No entanto, se percebe, também, a propagação de outras doenças sexualmente transmissíveis como HPV, herpes genital, gonorreia, hepatite B e C e sobretudo sífilis. Esta última, inclusive, apresenta aumento significativo em Soledade.
Outro ponto importante relatado por Luana é com relação às pessoas mais velhas, que também estão sujeitas a contrair as DSTs. “O alerta para as pessoas com mais de 50 anos é, especialmente, para as mulheres, pois nessa faixa etária, elas já estão na menopausa e não há mais preocupação em engravidar, com isso, o risco é maior em contrair alguma doença”, pontuou.
Texto: Carolina Giongo/Tua Rádio Cristal
Foto: João Gabriel Nunes/Tua Rádio Cristal
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