Conforme dados divulgados pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. O tema é de extrema preocupação no contexto social, especialmente no que tange o momento de pandemia ao qual continua instaurado.

As psicólogas da Unidade Básica de Saúde Farrapos, bairro Missões de Soledade, Liliana Goergen e Stéfani Pinheiro, destacam que todo e qualquer sinal diferente, notável na forma de agir de cada pessoa é um sinal de alerta.

São sinais iniciais que acarretam em pontos críticos e prejudicam além de tudo, a saúde mental das pessoas afetadas. Com isso, os profissionais da psicologia, da psiquiatria, médicos e todo profissional da saúde passam a atuar, para auxiliar de algum modo, quem tanto precisa de atenção.

“Estamos todos juntos para auxiliar e cuidar do outro, pois sabemos o quanto isso é importante”, ressalta a psicóloga Stéfani Pinheiro.

Relatos de solidão, isolamento, desinteresse, sentimento de tristeza, irritabilidade, procrastinação, ansiedade, agressividade, alteração do sono, na rotina e sinais de machucados são os primeiros critérios que indicam que a pessoa não está bem, rememora a psicóloga Liliana Goergen.

Quando a pessoa é diagnosticada com algum dos sintomas citados, um processo de acolhimento, diálogo e escuta começam a ser feitos, para que a partir disso, o melhor tratamento possível seja destinado a ela, a fim de que recuperem a autoestima e jamais, pensem ou de fato acabem com a própria vida.

Com isso, surge a necessidade extrema de familiares, amigos e a sociedade como um todo esteja alerta, não para criticar, mas para acolher, ouvir e apoiar quem tanto precisa de uma mão amiga, reforça Liliana.

“Cada pessoa sofre de um jeito, portanto, não se pode desvalidar ou desqualificar o sofrimento do outro. Ser empático, saber ouvir, acolher e respeitar as pessoas é o primeiro passo para evitar algo tão presente ultimamente – o suicídio”, esclarece ela.

O trabalho realizado por parte das Unidades de Saúde se dá através de maneiras para evitar esse tipo de problema, que assola principalmente os jovens, que durante a pandemia, acabam por sofrer constante pressão psicológica nas redes sociais, acarretando em casos graves e sérios, relatados pelo mundo todo.

Stéfani ressalta que por isso, a UBS Farrapos está disponível para ajudar quem for preciso, do melhor modo possível, ressaltando a importância das pessoas que de tais formas se sentirem, procurarem ajuda. O telefone da Unidade de Saúde é (54) 3381-9001, lembra ela.

“Procure ajuda, não se permita sofrer calado”, finaliza.

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