Baixa procura vacinal preocupa Secretaria da Saúde de Soledade
Baixar ÁudioConforme Marina Piovesan, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Soledade, a queda das coberturas vacinais é um problema de saúde pública que não afeta somente o município, mas diversos locais do mundo
A baixa procura vacinal, especialmente em crianças, pode abrir espaços para doenças que não se faziam presentes há bastante tempo. Conforme Marina Piovesan, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Soledade, a queda das coberturas vacinais é um problema de saúde pública que não afeta somente o município, mas diversos locais do mundo.
“Essa situação foi agravada pela pandemia. Desde 2016 já tínhamos essa baixa procura, mas isso refletiu muito nos números principalmente após a pandemia. Essa realidade é bem preocupante, pois se observa o reaparecimento de doenças, que em território nacional, já estavam extintas”, pontuou Marina.
Marina afirmou que todo o calendário vacinal não tem atingido a meta ofertada pelo Ministério da Saúde. “Infelizmente essa situação propicia o ressurgimento de doenças como a poliomielite, que causa a paralisia infantil e o sarampo, que é altamente contagioso e transmissível e que, inclusive, já está na américa”, revelou.
Importante salientar que dentro do calendário vacinal, cada vacina tem a sua importância, por isso é indispensável ficar atento. “A vacinação é uma proteção individual e coletiva. Então, nós orientamos que é imprescindível realizar todas as vacinas e os seus reforços também. A vacina é, sempre foi e continuará segura”, finalizou Marina.
Texto e foto: Carolina Giongo/Tua Rádio Cristal
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