A fé nunca foi tão necessária como nos últimos meses, tendo em vista que muitas readaptações necessitaram ser feitas frente ao cenário imposto pela Covid-19 e a incerteza da sobrevivência perante os dias seguintes.

O tradicional dito popular de que a fé move montanhas nunca foi tão proferido pelas pessoas. A Igreja tornou-se templo de renovação do espírito humano e fortalecimento dos vínculos entre fiéis de todas as comunidades do interior e da cidade que juntos fortaleceram-se de modo ainda mais conjunto.

A esperança sucedeu-se por entre os dias, especialmente entre os últimos meses, como explica o pároco da Igreja Nossa Senhora da Soledade, Frei Alcides Cantídio Soares, que complementa referindo que a retomada das solenidades, comercialização de rifas e celebrações diversas reacenderam no coração dos fiéis formas esperançosas, na expectativa de um novo amanhã.

A Igreja em união com entidades diversas aliaram-se, permitindo que as pessoas obtivessem  condições mínimas de sobrevivência, mediante a doação de cestas básicas e outras formas de ajuda.

“Isso foi possível porque o povo soledadense é sensível ao sentimento alheio. O próprio nome do município tem certa referência com o sentimento de solidariedade”, menciona o frei, que relembra que a catequese foi um dos segmentos mais afetados desde o início da pandemia.

Todavia, mesmo diante dos percalços no dia 28/11, 98 jovens receberam o sacramento da Crisma, celebrada pelo padre Aldecir Corassa.

Por fim, o frei Alcides Cantídio Soares lembra que em virtude do período de recesso na Igreja as atividades de 2022 deverão ser planejadas a partir de fevereiro, entrelaçando de forma permanente famílias, comunidades e lideranças.

Cabe destacar que no dia 31/12 a celebração religiosa será voltada para um momento de reflexão e análise do ano que se finda. Já no dia 01/01/2022 haverá a celebração da Missa da Paz, em alusão ao dia mundial de Ação de Graças.

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