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'Fui imigrante e me acolheste'

por José Theodoro

Este é o tema do programa Razões da Fé deste domingo

Situação dos refugiados desafia o mundo para a solidariedade.
Foto: Divulgação

O programa Razões da Fé deste domingo vai falar sobre a proposta do papa Francisco, que recomenda que as paróquias devem receber famílias de imigrantes. Foram convidados para essa reflexão, Dom Alessandro Ruffinoni – bispo da diocese de Caxias do Sul, padre Lauro Bocchi  - pároco da paróquia Nossa Senhora de Pompéia em Porto Alegre e padre Agenor Sbaraine – superior regional dos padres Scalabrinianos.

O programa vai ao ar às 22h na RedeSul de rádio, São Francisco de Caxias do Sul, Fátima de Vacaria, Cacique de Lagoa Vermelha, Alvorada de Marau, Veranense de Veranópolis, Garibaldi de Garibaldi, Maristela de Torres, Sarandi de Sarandi, Cristal de Soledade, Rosário de Serafina Corrêa, Aurora de Guaporé, Cultura de Campos Novos. Transmitem também esse programa a rádio Miriam de Farroupilha e Webradio Migrantes.

Texto para reflexão

O Papa Francisco pede que toda as paróquia e comunidade religiosa na Europa receba ao menos uma família imigrante cada, em um gesto de solidariedade que, segundo ele, começará pelo próprio Vaticano. O pedido do Papa foi feito no momento em que o número de refugiados que chegam à Europa atinge nível recorde. A população na Praça de São Pedro aplaudiu quando o pontífice, ele mesmo neto de imigrantes italianos que foram para a Argentina, fez o pronunciamento. Disse o Papa, "Apelo às paróquias, às comunidades religiosas, aos monastérios e santuários de toda a Europa que recebam uma família de refugiados".

Existem mais de 25 mil paróquias somente na Itália, e mais de 12 mil na Alemanha, para onde muitos dos sírios que fogem da guerra civil e pessoas que tentam escapar da pobreza em outros países dizem querer ir. As duas paróquias do Vaticano receberão uma família de refugiados cada nos próximos dias, disse o Papa.

Segundo o Pontífice, esse seria um "gesto concreto" de preparação para o Jubileu da Misericórdia, que começa no próximo mês de dezembro. Ele afirmou que frente a essa tragédia de dezenas de milhares de deslocados que fogem da morte pela guerra e pela fome, o Evangelho nos chama, nos pede para estarmos próximos aos mais fracos e abandonados, para darmos a eles uma esperança concreta. E não apenas dizermos 'coragem, paciência.

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