Como o próprio ditado se refere: a política é dinâmica e surpreendente. Nesse sentido, é que o ano eleitoral inicia no município de Mormaço com algumas novidades. Em entrevista, o vereador, Wagner de Loreno, anunciou a sua renúncia quanto à presidência do PSB no município.

Em sua declaração, explicou que era algo que já pretendia. “Em virtude das diversas atividades é justo que eu me afastasse e por ser ano eleitoral. E outra, eu já vinha com descontentamentos em virtude de alguns cargos na região e o partido não me deu muita bola e como não tive algum retorno, achei por bem renunciar”, revelou Loreno.

Outro anseio que o vereador enfatizou, é de que pretende concorrer nas eleições deste ano, contudo não entrou em detalhes se tem a pretensão de deixar o partido e assumir outra sigla partidária. “Eu não queria fazer isso, neste momento não me passa pela cabeça, mas pode ser que aconteça”.

Quanto ao objetivo sobre fazer parte da chapa majoritária, aliando-se ao Progressistas, caso Rodrigo Trindade, venha a se pré candidatar a prefeito, o vereador disse que esta é uma intenção já acordada. “Já é um pré acordo para que eu pudesse ser o pré-candidato a vice. Vamos reunir o partido e discutir ainda mais, pois temos esta intenção, mas não descarto mudanças”, salientou o vereador.

Esteve presente e declarou sua insatisfação em não assumir a presidência do Legislativo mormacense, o vereador do Progressistas Sílvio Sanderson, o popular Canário, quando detalhou o acordo que existia em ele assumir o posto neste último ano de mandato. “Era combinado, estava tudo certo, quando de última hora soubemos que a vereadora Sônia havia fechado com a outra chapa como vice-presidente. Eu fiquei sentido, entretanto, tínhamos uma carta na manga: o vereador Olair Belo de Carvalho e ele votou contra a minha chapa e contra o partido dele”.

Sanderson ainda enfatizou que aguardam um posicionamento e alguma atitude do Progressistas mormacense em virtude de Olair Belo de Carvalho ter votado em outra chapa e ter permanecido contrário à sigla partidária. “Nós não podemos aceitar, uma pessoa do partido votar contra, mas eu não poderia ter pago o preço do que foi o combinado e agora a população pergunta e nós não sabemos o que ocorrerá com o Olair”.