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Luiz Inácio Lula da Silva é o novo ministro da Casa Civil

por Marcus Vinicius Prates de Souza
Petista aceitou convite de Dilma
Foto: Folha de São Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi confirmado no final da manhã desta quarta-feira, 16/03, como o novo ministro da Casa Civil. Lula aceitou o convite feito pela presidente Dilma Rousseff.

O acerto foi fechado em reunião no Palácio da Alvorada, que teve as presenças também dos ministros Nelson Barbosa (Fazenda) e Jaques Wagner, que deixará o comando da Casa Civil e será chefe de gabinete de Dilma. Com isso, o petista comandará o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, chamado de Conselhão.

Na tentativa de convencer seu antecessor a assumir um ministério, a presidente Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta quarta-feira, 16/03 com Lula, em um esforço que é considerado a última cartada da petista para evitar a abertura do processo de impeachment.

Na noite desta terça-feira, 15/03, após mais de quatro horas de jantar, o petista havia pedido à presidente mais tempo para analisar o convite.

Para assumir um ministério, Lula impôs como condição autonomia na articulação política com a base aliada e mudanças na política econômica para garantir a retomada do crescimento.

Esta última condição preocupa não só o mercado como interlocutores do ex-presidente no empresariado, pelo receio de demandar medidas como venda de reservas internacionais, queda forçada dos juros e liberação de mais crédito na economia.

Segundo petistas e integrantes do governo, sua nomeação poderá ser acompanhada da entrada de um time no governo Dilma.

Entre os nomes que Lula gostaria de levar para o governo está o de Celso Amorim para Relações Exteriores. Não está descartada a substituição de Aloízio Mercadante, na Educação. Outros nomes, como o de Ciro Gomes, são ventilados por petistas.

As mudanças na condução da política econômica podem provocar a saída do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

Alexandre teria dito a interlocutores que não ficará no comando do banco se o governo optar por uma guinada na política econômica, que passaria por uma redução forçada na taxa de juros e venda de parte das reservas internacionais.

Por outro lado, dentro do Palácio do Planalto há insatisfação em relação a Alexandre Tombini, que não estaria, na avaliação palaciana, adotando os remédios mais corretos neste momento para evitar uma recessão profunda no país.

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