Líder do governo na Câmara demonstra descontentamento com Executivo Municipal de Soledade
Gustavo Baldissera fez duras críticas ao seu partido PMDB
Foto: Fernando Martins/ClicSoledade
Um dos assuntos que mais gerou debates na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Soledade foi a manifestação do líder do governo do PMDB no Legislativo, Gustavo Baldissera, em relação com o Executivo Municipal.
Na utilização da tribuna, Gustavo desferiu críticas à administração municipal de Soledade por estar fechando as portas para o líder do governo no Legislativo.
"Eu senti um afastamento do governo municipal e sempre busquei o diálogo, mas infelizmente a porta está fechada para mim", afirmou em entrevista para a Tua Rádio Cristal.
O vereador eleito em primeiro mandato disse que sempre foi PMDB e que concorreu três vezes para ajudar o partido no plano de realizar um projeto de desenvolvimento municipal.
"Acredito que existem mais empecilhos do que ajudas por parte do município, eu não consegui terminar o Castrafácil, mesmo com equipamentos novos estragando nas caixas e eu clamando por ajuda do prefeito", contou em tom de irritação.
Outra crítica feita foi em relação a caminhonete recebida pelo município do deputado estadual Gabriel Souza (PMDB) e que só foi utilizado algumas vezes para este fim, sendo que agora, seria usada em outras áreas e não para cumprir o objetivo de auxiliar os animais de Soledade.
"Existem forças trabalhando contra o meu mandato", enfatizou Baldissera ao falar da relação que tinha com os secretários municipais e integrantes do governo de Soledade.
O vereador ainda afirmou nunca ter pedido nada em seu nome para benefício próprio e que, mesmo pedindo para a população, seus requerimentos, em grande maioria, foram ignorados. "Eu não fui e não sou respeitado como líder do governo", afirmou Baldissera.
O líder do governo afirmou que já tem analisado e pensado muito a permanência no partido. "Não to dizendo que sairei, mas que estou analisando todas as possibilidades", concluiu Baldissera ao afirmar que o próprio chefe do Executivo, Paulo Cattaneo, fechou as portas para o vereador líder do governo na Câmara.
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