Município de Soledade se manifesta quanto a contratação de empresário para a Secretaria de Obras
Economia é a motivação da contratação do engenheiro como operário pela Prefeitura
Foto: Arquivo/Rádio Cristal
Após o PT e PSB deixarem a administração municipal, desmantelando a coligação feita em 2012 que ganhou as últimas eleições municipais, o PMDB coordena sozinho o governo soledadense.
Para fazer economia, segundo Marco Gheller, secretário da Administração, após a saída do engenheiro da prefeitura por ser indicação do Partido dos Trabalhadores, a Secretaria resolveu contratar outro engenheiro, porém, em outra função.
O caso se trata da contratação de um funcionário do ramo da construção civil como operador da Secretaria de Obras que gerou revolta da comunidade.
Por se tratarem de muitas obras, o município, com aval do Prefeito de Soledade, Paulo Cattaneo, contratou este homem para acompanhar estas obras e também obras terceirizadas.
Quanto a lotação dele, Marco Gheller explica que a Secretaria de Obras é quem faz e fiscaliza e por isso não foi contratado como engenheiro por ser um cargo elevado economicamente.
“Ele está se dispondo a ajudar e aceitou essa denominação como operário, estamos aproveitando disso”, destacou o secretário.
O homem foi contratado no dia 1º de abril e, segundo Marco, explicou que todo funcionário pode optar sim por ter IPE, apesar de não saber o que este funcionário teria optado.
De acordo com Gheller, a Prefeitura não tem nenhuma denúncia do Tribunal de Contas, sendo que, segundo ele, a municipalidade tem o poder de delegar as funções.
“Ele assina o ponto e como são várias obras, não precisa acompanhá-las. O ponto dele é assinado na administração e não na Secretaria de Obras, onde foi lotado”, declarou Marco.
Marco afirmou que o desvio de função na Educação era comum no governo anterior e quando chegaram até a administração, tentaram acabar com isto.
“Não tenho conhecimento que tenha pessoas na educação em desvio de função”, informou.
Marco afirmou que há desvio de funções na administração, mas com conhecimento e liberação do Tribunal de Contas.
Ouça a entrevista com o secretário da Administração, Marco Gheller.
Comentários