Com forte ligação no Alto da Serra do Botucaraí, o deputado estadual Ernani Polo (PP) assumirá no dia 3 de fevereiro a presidência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na gestão 2020.

Em entrevista para a Tua Rádio Cristal, o agricultor contou sobre essa grande responsabilidade de assumir o mais importante cargo do Legislativo gaúcho em 2020, mas sempre preservando suas raízes.

"É uma responsabilidade muito grande e um enorme desafio que teremos a partir de 3 de fevereiro. Atualmente nós temos o maior número de bancadas da história, são 17 partidos aqui representados e com ideologias divergentes, mas acima disso temos que entender as diferenças. Cada um tenta defender sua ideia, mas temos que pensar que são mais de 11 milhões de gaúchos, temos que olhar mais longe", destacou Ernani.

Conforme Polo, a Assembleia precisa trabalhar com o Poder Executivo para auxiliar a população, visto que os gaúchos não estão mais suportando a alta carga tributária que também tem influenciado na vinda ou permanência de empresas no Rio Grande do Sul.

"Precisamos aliviar um pouco para a sociedade ou se não vamos continuar aumentando tributos onde não há mais espaço, porque a sociedade não aguenta mais essa alta carga tributária e isso afasta investimentos, as empresas não vêm para o Rio Grande do Sul por causa disso, precisamos criar um ambiente mais fértil para essas empresas e para os contribuintes", enfatizou Polo.

Uma de suas prioridades para diálogo com os demais deputados é fazer com que o estado volte a ser uma das unidades federativas protagonistas no País, visto que hoje o Rio Grande do Sul, por exemplo, ocupa o décimos quinto lugar em infraestrutura e o décimo primeiro em educação.

O deputado estadual do Partido Progressista ressaltou que graças a gestão compartilhada da Assembleia Legislativa - desde 2007 as quatro maiores bancadas fazem um rodízio na assembleia com cada uma presidindo um ano da gestão - possibilita uma continuidade de trabalho não abalando a estrutura das principais funções da casa de um ano para outra, sem mudanças drásticas de uma gestão para outra.