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Grupo islâmico matou 148 pessoas em universidade do Quênia

Central de Conteúdos Redesul/Agencia Brasil

O grupo extremista islâmico somali Shebab reivindicou o ataque ao Centro Universitário de Garissa, no Quênia,

As operações das forças de segurança quenianas terminaram na Universidade de Garissa. O balanço oficial do ataque de quinta-feira (2) contabiliza 148 mortos. O ministro do interior do Quênia, Joseph Nkaissery, disse em Nairobi, após regressar de Garissa, que 142 estudantes morreram ao longo de quase 16 horas de ataque e cerco. Além deles, morreram três agentes policiais e três militares, informou o ministro.

O balanço oficial anterior era 147 mortos."Terminamos as operações depois de termos percorrido toda a universidade. Todos os corpos foram retirados do local e enviados para Nairobi", declarou Nkaissery. Segundo as autoridades quenianas, a universidade tem 815 estudantes matriculados, oriundos de todas as regiões do país. Grande parte vive na residência universitária, que foi tomada pelos terroristas.

"Os quatro terroristas foram mortos durante a operação para libertar os estudantes reféns", disse o ministro. Um comando islamita entrou ontem, no início da manhã, na universidade de Garissa, localidade no Leste do Quênia, a cerca de 150 quilômetros da fronteira com a Somália. Eles dispararam ao acaso e se refugiaram em um prédio da residência universitária.

Os islamitas somalianos do grupo Al Shebab reivindicaram a autoria do ataque, o mais mortal no Quênia desde o atentado contra a Embaixada dos Estados Unidos em Nairobi, em 1998, que registrou 213 mortos. O ataque à universidade foi uma represália à presença militar queniana na Somália, onde um corpo expedicionário queniano combate esse movimento desde o final de 2011.

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