Nesta semana mais uma vez, a população soledadense foi surpreendida com um mau cheiro no ar. A última vez que isso ocorreu, foi a alguns meses atrás, resultado da colocação de adubo orgânico em algumas lavouras nas proximidades da BR 386, perímetro urbano de Soledade.

Nesta ocasião, segundo a diretora do Departamento de Meio Ambiente do município, Caroline Leite, foi efetuada a fiscalização em torno destas plantações e um agricultor havia colocado o esterco, em uma lavoura, porém de acordo com Caroline o vento forte estava contrário e por isso não teria sido este o fato causador do mau cheiro.

Conforme a diretora do Departamento de Meio Ambiente, acredita-se que em virtude do forte vento é que o mau cheiro chegou até o município de Soledade, sendo originado de outro município próximo.

Caroline destaca que como as fiscalizações nesse sentido ocorrem rotineiramente, os agricultores tem respeitado a legislação quanto ao curtimento deste tipo de adubo, que é o prazo de 120 dias e geralmente possuem um profissional especializado para que passem as orientações necessárias, quanto à utilização deste material.

Quando questionada a respeito de o município possuir uma lei própria que norteie a não utilização de adubo orgânico, assim se manifestou. “Acredito que se o agricultor não produz, a cidade também não funciona. Temos de ter uma agricultura forte, um setor que o produtor não seja penalizado por manter a sua produção, para que  a área urbana também seja beneficiada com esta renda.