Município de Soledade esclarece derrubada de árvores no Horto Florestal
Espécies foram derrubadas por solicitação de moradores que se sentiam ameaçados pela possibilidade de queda das mesmas
Foto: Dionatãn Lamonato/Rádio Cristal
A Promotoria Pública de Soledade solicitou a Patrulha Ambiental da Brigada Militar – PATRAM, que averiguasse a denúncia de cortes de árvores no Horto Florestal de Soledade, situado as margens do riacho Bernardina, no Bairro Missões.
Sentindo-se ameaçados pela possibilidade de queda das árvores em questão, moradores da localidade, encaminharam um abaixo assinado, solicitando ao órgão ambiental do município que realizassem o corte de alguns eucaliptos que estavam colocando em risco as moradias e a integridade física dos mesmos, pois tais árvores estavam próximas à rede de energia elétrica.
Após o recebimento do documento, o Departamento de Meio Ambiente municipal, entendeu por bem emitir o alvará de autorização para o devido corte.
Porém, além da derrubada dos eucaliptos, foram derrubadas, também, árvores de Acácia Negra.
Todas as árvores estavam em áreas de preservação permanente – APP’s, por este motivo não poderiam ser derrubadas.
Sargento Vilson, da Patram, destacou que a justificativa da administração municipal, através do departamento de meio ambiente, estava embasada no abaixo assinado dos moradores da região, que pediam o corte das árvores por temerem que as mesmas caíssem sobre suas casas.
Vilson, porém, foi enfático em afirmar que somente poderia ser feita uma poda, que a derrubada caracterizou crime ambiental.
Conforme o vice-prefeito, Roberto Coletti, houve um grande desencontro de informações sobre a questão.
Coletti esclareceu que o Departamento Municipal de Meio Ambiente elaborou uma licença ambiental para o corte das árvores, baseado nos pedidos da população que reside próximo ao local, e também atendendo ao requerimento 07/2015 da Câmara de Vereadores, onde todos os edis pediam a retirada das árvores.
Coletti informou ainda, que, no momento em que os agentes da Patram chegaram ao local, o funcionário público que estava trabalhando, deveria ter dito de que existia uma licença ambiental para a realização do corte das árvores, evitando com isso, o mal entendido.
As árvores serão levadas para uma serraria, onde será feito os cortes e posteriormente serão usadas nas obras do município, especialmente recuperação de casas de pessoas com menor poder aquisitivo.
Ouça a entrevista com Roberto Coletti, na íntegra.
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