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Município de Soledade esclarece derrubada de árvores no Horto Florestal

por Marcus Vinicius Prates de Souza

Espécies foram derrubadas por solicitação de moradores que se sentiam ameaçados pela possibilidade de queda das mesmas

Árvores servirão para a realização de trabalhos assistenciais
Foto: Dionatãn Lamonato/Rádio Cristal

A Promotoria Pública de Soledade solicitou a Patrulha Ambiental da Brigada Militar – PATRAM, que averiguasse a denúncia de cortes de árvores no Horto Florestal de Soledade, situado as margens do riacho Bernardina, no Bairro Missões.

Sentindo-se ameaçados pela possibilidade de queda das árvores em questão, moradores da localidade, encaminharam um abaixo assinado, solicitando ao órgão ambiental do município que realizassem o corte de alguns eucaliptos que estavam colocando em risco as moradias e a integridade física dos mesmos, pois tais árvores estavam próximas à rede de energia elétrica.

Após o recebimento do documento, o Departamento de Meio Ambiente municipal, entendeu por bem emitir o alvará de autorização para o devido corte.

Porém, além da derrubada dos eucaliptos, foram derrubadas, também, árvores de Acácia Negra.

Todas as árvores estavam em áreas de preservação permanente – APP’s, por este motivo não poderiam ser derrubadas.

Sargento Vilson, da Patram, destacou que a justificativa da administração municipal, através do departamento de meio ambiente, estava embasada no abaixo assinado dos moradores da região, que pediam o corte das árvores por temerem que as mesmas caíssem sobre suas casas.

Vilson, porém, foi enfático em afirmar que somente poderia ser feita uma poda, que a derrubada caracterizou crime ambiental.

Conforme o vice-prefeito, Roberto Coletti, houve um grande desencontro de informações sobre a questão.

Coletti esclareceu que o Departamento Municipal de Meio Ambiente elaborou uma licença ambiental para o corte das árvores, baseado nos pedidos da população que reside próximo ao local, e também atendendo ao requerimento 07/2015 da Câmara de Vereadores, onde todos os edis pediam a retirada das árvores.

Coletti informou ainda, que, no momento em que os agentes da Patram chegaram ao local, o funcionário público que estava trabalhando, deveria ter dito de que existia uma licença ambiental para a realização do corte das árvores, evitando com isso, o mal entendido.

As árvores serão levadas para uma serraria, onde será feito os cortes e posteriormente serão usadas nas obras do município, especialmente recuperação de casas de pessoas com menor poder aquisitivo.

Ouça a entrevista com Roberto Coletti, na íntegra.

 

 

 

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