Ecobarreira consiste na contenção de lixo flutuante que é lançado ou muitas vezes despejados em regiões hídricas, poluindo e até mesmo acabando com a vida aquática daquele local.

Através de um projeto da acadêmica Rosemere Cristina Rekowsky, do curso de Bacharelado em Gestão Ambiental da UERGS Soledade, uma ecobarreira será instalada no arroio Bernardina, na ponte da Júlio de Castilhos.    

A ecobarreira foi feita com garrafas pet e a aluna destaca que o os resíduos que vão parar nos arroios tem um custo muito alto para as prefeituras, portanto a finalidade da ecobarreira, além das questões ambientais são a de diminuir custos ao Poder Público. “Conscientização é o mínimo que temos que ter, e nos 5 anos de vida acadêmica pude observar o quanto não cuidamos da nossa cidade. A ideia surgiu e colocamos em prática, onde já na implementação da barreira, já pudemos ver muito plástico, isopor e demais lixos colocados no Bernardina”, conta Rosemere.

Por fim, a acadêmica fala de projetos parecidos em outras cidades como Porto Alegre, no arroio Dilúvio, dos quais trouxeram resultados positivos, uma parceria particular com a prefeitura, pois não basta recolher, visto que ainda é necessário dar um fim nestes resíduos. “As pessoas acabam arcando com estes custos sem saber, pois as prefeituras acabam gastando dinheiro público para estas limpezas, quando poderiam estar investindo em outras pautas”, finaliza Rosemere.