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Setor pedrista avalia 2023 como ano extremamente difícil

por Carolina Giongo

Alguns fatores como as guerras da Ucrânia e Israel, resquícios da pandemia e juros altos foram determinantes para a retração dos negócios.

Foto: Divulgação

O ano de 2023 foi extremamente difícil para diversas áreas, inclusive o ramo pedrista. Segundo o presidente do Sindipedras, Gilberto Bortoluzzi, alguns fatores como as guerras da Ucrânia e Israel, resquícios da pandemia e juros altos foram determinantes para a retração dos negócios.

“Essas situações pontuais afetaram diretamente o exportador, mas mesmo assim conseguimos levar a bom termo devido, também, as dificuldades do preço do dólar, a queda de vendas em relação ao ano anterior, especialmente para a exportação. Podemos dizer que 2022 foi melhor do que 2023”, afirmou o presidente do Sindipedras.

Com relação aos garimpos em Ametista do Sul, Gilberto pontua que a situação é preocupante. “No último dia 25, fez cinco meses com os garimpos fechado e para tentar reverter os prejuízos, estamos trabalhando muito no sentido de regularizar algumas pendências ambientais com órgãos controlam setor. Estamos na parte final das obrigações, e acreditamos que em janeiro conseguiremos reabrir os garimpos”.

Para Soledade, o impacto mais sentido pelos trabalhadores do ramo pedrista foi a falta de mercadoria. “Para aqueles que dependem da matéria prima de Ametista do Sul, a situação foi mais agravante. Em função disso, houve algumas demissões, principalmente nas pequenas empresas, mas nada muito expressivo”, finalizou Gilberto.

Texto: Carolina Giongo/Tua Rádio Cristal

Foto: Arquivo Tua Rádio Cristal

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