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Mário Endo, o Soledadense que largou tudo para ser mochileiro

por Marcus Vinicius Prates de Souza

Endo abandonou tudo e foi viver aventuras pelo mundo

Mário contou sua aventura de muchileiro à reportagem da Rádio Cristal
Foto: Mário Moreno

Para onde vai? Onde comem? Onde dormem? Quais seus planos? Qual investimento? O que é preciso para ser um mochileiro? Quais as melhores e piores situações na vida de um mochileiro?

Estas e muitas outras questões povoam o pensamento das pessoas em busca de respostas, na ânsia de decifrar o porquê destes aventureiros andarem pelo mundo com suas mochilas nas costas, sem se preocuparem com o dia de amanhã.

Mário Endo, soledadense, 27 anos, professor universitário, filho de Mário Moreno e Magda Peres, decidiu, há três meses, se tornar “mochileiro”, termo que caracteriza um viajante independente, que organiza suas viagens por conta própria, dando ênfase ao conhecimento, a aventura e a diversão.

Mário Endo contou que o que fazia já não o completava mais, chegou em casa arrumou uma mochila, foi até a reitoria da universidade onde lecionava e comunicou que a partir daquele momento não daria mais aulas, estava pedindo demissão no seu trabalho, a partir de então seria mochileiro.

Sem traçar percurso ou rotas, deixou que as experiências o levassem para onde fosse mais proveitoso naquele momento.

Endo conheceu vários Estados e municípios pelo país, passou por São Luiz no Maranhão, Belém do Pará, Oiapoque, Macapá.

Em relação a outros países, Mário já passou pela Guiana Francesa, Venezuela, Colômbia, Bolívia, o retorno de sua aventura se dará pelo Uruguai.

Mário Endo destacou que a maior dificuldade para um mochileiro é a falta de receptividade dos povos que não estão acostumados com este tipo de turista.

Para ele a parte melhor de ser mochileiro é a de não ter regras, come quando tem fome, viaja para onde quiser, altera a sua rota quando bem entender.

Para as despesas de alimentação e hospedagem entre outras, Mário contou que, pelo fato de falar sete línguas diferentes, três fluentemente, ele consegue trabalho de tradutor em hotéis, pelo período de dois, três dias, o que lhe dá o dinheiro para sua subsistência por um determinado período.

Ouça a entrevista com Mário Endo, concedida à reportagem da Rádio Cristal.

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Cristal

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