União entre paixão e trabalho: Dia da Avicultura é celebrado por Avicultores Soledadenses
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Responsáveis pela grande produção de alimentos e incubação, os avicultores também são responsáveis pela seleção e manejo correto das aves. Com técnicas aprimoradas, os profissionais ainda controlam a sanidade do plantel, proporcionando qualidade no produto final. Nesta quarta-feira, comemora-se o dia do profissional da avicultura.
Após a chegada da empresa Vibra na cidade de Soledade, muitas pessoas tornaram o cuidado com as aves uma profissão e investiram em aviários. Como é o caso de Mário Dejair do Nascimento, avicultor da Margem São Bento, interior de Soledade, que explicou de onde surgiu a ideia de iniciar a produção. “Esse é um sonho que eu possuía há mais de 20 anos. Quando eu era criança, veio uma empresa de aviários para o Mormaço e nós possuíamos a vontade de instalar um em casa também, mas como o asfalto era distante, não conseguimos. Quando chegou a Vibra aqui na cidade, nosso sonho reacendeu e finalmente conseguimos torna-lo realidade.
Dejair também relatou sobre os cuidados necessários na produção. “No início do lote nós recebemos cerca de 45 mil pintos por aviário, como eu cuido de dois são 90 mil de imediato. A empresa geralmente nos entrega os animais com cerca de 37 dias até no máximo 42 dias, após essa entrega nos os cuidamos e entregamos para eles frangos pesando cerca de 2,9 quilos. O cuidado maior é na parte da climatização do ambiente, onde existe uma temperatura ideal e não pode ser diferente disso.
Fernando Kummer, avicultor e proprietário de dois aviários na mesma localidade, ressaltou que o período do inverno é o mais trabalhoso na avicultura. “O inverno é mais trabalhoso porque precisamos aquecer os animais, geralmente precisamos estar abastecendo o forno que aquece o ar dentro dos aviários a cada seis horas”.
Por fim, Fernando falou sobre o investimento feito na propriedade e sua rentabilidade. “Os aviários acabam se pagando e fazendo o retorno de todo investimento. No momento estamos com um salário, porque ainda pagamos o financiamento. Claro que precisamos nos dedicar muito e gostar de fazer, porque caso o contrário se torna mais difícil”, finaliza Fernando.
Texto: Kételyn Gocks/ Tua Rádio Cristal
Foto: Marcos Vinicius/ Tua Rádio Cristal
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