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Projeto da Lei Seca em Soledade foi tema do Polêmica da Semana na Tua Rádio Cristal

por Nayam Franco

Assunto vem gerando debates na comunidade quanto sua criação ou não

Rodrigo, Vizzoto e Berté tiveram um debate de ideias mediados por Edson Bettim
Foto: Nayam Franco/Rádio Cristal

Um dos assuntos que mais gerou debates nos últimos dias em Soledade foi em relação a possibilidade de uma criação de um projeto de lei seca no município.

Pensando nisso, a Tua Rádio Cristal tratou sobre o tema no espaço Polêmica da Semana, que vai ao ar todos os sábados às 11h.

Após uma reunião com o capitão da Brigada Militar de Soledade, Cassiano Boscardin, alguns vereadores mostraram-se preocupados com a situação das noites de Soledade que têm apresentado um índice maior de criminalidade.

O vereador Luiz Carlos Vizzoto, da bancada do PSDB, afirmou durante esse encontro que já estava pensando em um projeto para tentar solucionar o problema da violência nas noites.

Vizzoto informou que tem duas ideias: proibir o consumo de bebidas alcoólicas nos espaços públicos (ruas, parques, praças) ou delimitar um horário para fechamento de estabelecimentos comerciais durante a noite/madrugada.

Rodrigo Kunz, assessor jurídico da Câmara de Vereadores, afirmou que uma das principais preocupações da Câmara antes de qualquer projeto, é visto a possibilidade dele ser constitucional ou não.

Segundo ele, o projeto é constitucional e a competência para criar tal projeto de Lei Seca pode ser tanto do Legislativo quanto do Executivo. Quanto a fiscalização, quem deverá decidir como ela será feita é o município, já que o Legislativo não tem como delimitar quanto a isso.

O vereador da bancada do PP, Junior Koch Berté também este na Tua Rádio Cristal explicando os motivos dele ser contra tal projeto. Segundo ele, o município não teria condições de fiscalizar o uso de bebidas alcoólicas e isso acabaria sobrecarregando também a Brigada Militar de Soledade.

Em Passo Fundo, cidade onde a lei está em vigor, quem for pego bebendo, mesmo que dentro do seu carro, na rua, é multado em 50 Unidade Fiscal Municipal (UFM). Reincidência 100 UFM e na terceira vez, 150 UFM. A partir da terceira autuação do cidadão, ele pagará sempre a taxa máxima.

No entanto, lá a justificativa para a lei utilizada foi diferente da que deve ser abordada em Soledade, porém, com o mesmo viés. A motivação em Passo Fundo foi de que a bebida alcoólica é o grande motor da perturbação do sossego público, gerador de acidentes e até mesmo agressões.

Em Soledade, a motivação deverá ser a redução da criminalidade e brigas na área central do município. Apesar de não ter um projeto formulado, ele já está em formatação.

Em espaços públicos, por exemplo, o Parque de Eventos Centenário Rui Ortiz onde eventos forem organizados, precisarão de uma autorização da prefeitura para que possa consumir, lá dentro, bebidas alcoólicas.

Ouça a Polêmica da Semana na íntegra

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Cristal

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