A Câmara de Vereadores de Soledade realizou na noite desta segunda-feira, 25/09, sua tradicional sessão do legislativo no plenário David Libero Gheller.

No início da sessão legislativa a presidente da Associação de Mães dos Autistas de Soledade (AMAS) utilizou o espaço da tribuna livre para trazer a importância da luta pelas pessoas portadoras do Transtorno de Espectro Autista e dos direitos que essas pessoas possuem na sociedade, inclusive trouxe para o espaço a falta de profissionais fonoaudiólogos para prestar atendimento a essas pessoas na APAE de Soledade.

O vereador Lúcio Eugênio Bueno Dias destacou o pedido de informações aberto por ele para averiguar a falta de itens para alimentação nas creches municipais.

Récio Cappelari ressaltou que a APAE já recebeu mais de R$ 304 mil reais em emendas e que ainda trabalha para conseguir mais.

O edil Renato Berté Filho também destacou as informações preliminares de falta de alimentos nas creches municipais e atribuiu a falta de repasse federal. Também criticou a escolha de secretários e frisou a importância de dar uma “limpada” na prefeitura.

O presidente da casa legislativa, Edivaldo da Silva dos Santos, frisou os trabalhos realizados por ele para o público com TEA. Também destacou que recebeu o projeto de ampliação do Lar Mãe Cúria e que buscará emendas e verbas para viabilizar a construção. Diretamente indagou o vereador Lúcio Eugênio Bueno Dias sobre a presença do PSB na plenária do PT. “O PSB esteve presente mas tem duas secretarias na prefeitura. Abandonem suas secretarias, isso é uma falta de respeito e de vergonha, a tal da política não é fácil” falou o edil.

Durante a sessão, um projeto de lei foi aprovado, o mesmo autoriza a abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 1 mil reais no plano plurianual, na lei de diretrizes orçamentárias e na lei orçamentária anual a fim de efetivar devolução de sobra de recursos referente ao convênio Nº 2022/2361, firmado com o governo estadual para construção de três cisternas.

No final da sessão, os vereadores Gustavo Baldissera e Adão Dorli de Oliveira dos Santos, que trocaram farpas durante o uso da tribuna, acabaram discutindo de forma acalourada, saindo escoltados do plenário.

Texto e fotos: João Gabriel Nunes/Tua Rádio Cristal