O financiamento habitacional é uma ótima oportunidade para aquela pessoa que deseja sair do aluguel e quer comprar um imóvel pronto, construí-lo ou adquirir um terreno. Júnior Delazari, gerente da Imobiliária Shalvarra, afirma que quem não tem o dinheiro para realizar essa operação à vista, o financiamento é a decisão mais acertada.

“Para a realização do financiamento em si, é preciso ter renda comprovada e ter em mãos os documentos pessoais para encaminhar o financiamento. No entanto, a pessoa deve ficar atenta a uma questão: não pode haver restrições em bancos e órgãos de crédito”, destacou Junior.

Conforme o gerente da imobiliária, a forma mais comum de financiamento é o programa Minha Casa Minha Vida, que inclusive teve a inclusão de uma terceira faixa. “As pessoas precisam incluir-se em uma das três faixas: a primeira, onde os imóveis são de valor mais baixos, a segunda, com imóveis até R$ 190 mil onde a renda deve ser entre R$ 2.640 a R$ 4.400 e a terceira, cujos imóveis são de até R$ 350 mil, com renda familiar acima de R$ 4.400 até R$ 8 mil”, esclareceu.

O programa Minha Casa Minha Vida possui juros mais atrativos e em alguns casos, chegam perto do valor do juro da poupança, obviamente que comparado a outras linhas de crédito. “O grande benefício de aderir a faixa dois é o subsidio, ou seja, é uma parte do financiamento que a pessoa não precisa pagar, ficando a cago da União”, explicou Junior.

Vale lembrar que o financiamento também pode ser feito para a compra de terrenos para construir o imóvel. “Ao escolher essa opção, é preciso levar em conta que o valor é liberado por etapa construída. Por exemplo, primeiro a pessoa compra terreno e depois constrói com recursos próprios. Assim que o engenheiro aprovar a primeira etapa, a caixa reembolsa o valor. Importante salientar que o limite é de até 80%, independente da faixa do financiamento”, concluiu Junior.

Texto: Carolina Giongo/Tua Rádio Cristal

Foto: Glauber Silveira/Tua Rádio Cristal