Colono: o protagonista em guiar com otimismo e liderança o trabalho no campo
Baixar ÁudioNeste 25 de julho comemora-se o dia do colono e motorista, duas profissões de extrema importância e necessidade
“Se o colono não planta, a cidade não almoça e não janta”. Essa frase faz muito sentido, afinal, os agricultores são os responsáveis em produzir o alimento que está presente na mesa das pessoas.
Neste 25 de julho comemora-se o dia do colono e motorista, duas profissões de extrema importância e necessidade.
Como forma de homenagem, a Tua Rádio Cristal conversou com o agricultor Francisco Gasparin, morador da comunidade de santa Terezinha, interior de Soledade.
“Eu nasci colono e vivi sempre na lavoura. O agricultor é quem mantém as pessoas, nós produzimos comida para todo o mundo. O pequeno produtor, como é o meu caso, é quem produz a comida para as pessoas da cidade e para nós também”, afirmou seu Chico.
Quanto aos desafios, Francisco disse que desde pequeno já enfrentava algumas dificuldades. “Eu com 10 anos de idade já estava na lavoura carpindo e lavrando com boi e arado, junto com os meus pais. E como temos pouco estudo, nos reunimos em família e estamos trabalhando aqui”, revelou.
Dentre os trabalhos desenvolvidos na propriedade do seu Chico estão a plantação de soja, feijão e milho, a criação de peixes e a produção de leite, com aproximadamente 30 vacas. Para o agricultor, a atividade leiteira é a que demanda mais trabalho.
“Para mim, com 73 anos, o que é mais difícil é o leite. Não é fácil levantar às 5h da manhã para fazer a ordenha das vacas e abastecer o pessoal da cidade. Mas nós fizemos com amor e com carinho esse serviço. Agricultura é isso aí. Nós gostamos de estar aqui fora”, revelou Francisco.
Para finalizar a entrevista, Francisco disse uma frase muito impactante, que merece ser repercutida. “Eu não quero ser outra coisa. Não adianta, porque estudo eu não tenho. Tenho que ser colono. Vou morrer colono”.
Texto e foto: Carolina Giongo/Tua Rádio Cristal
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