Município descarta lockdown no fim de semana em Soledade
Administração municipal não descartou completamente a ideia para o futuro caso seja necessário
O Município de Soledade descartou a ideia de lockdown no fim de semana em Soledade. A confirmação veio através dos administradores municipais, prefeita Marilda Borges Corbelini e o vice-prefeito Sérgio Portella da Silva.
Portella contou em entrevista para a Tua Rádio Cristal que o município seguirá neste sábado, domingo e segunda-feira (feriado de aniversário de Soledade) serão adotadas as regras do governo estadual de fechamento das atividades presenciais, à exceção daquelas consideradas essenciais.
O vice-prefeito Serginho revelou ainda que o grupo de gestão da pandemia em Soledade se reuniu e discutiu a possibilidade de um lockdown – confinamento, é a versão mais rígida do distanciamento social – que foi descartada para o momento, mas não totalmente.
“Não está descartado completamente, mas a gente sabe que isso traz muitos problemas, só pessoas autorizadas ou com bons motivos poderão estar na rua”, contou Serginho.
Portella ainda comentou que em um lockdown, a pessoa que estiver circulando sem autorização ou uma boa motivação, estar indo ao hospital, farmácia ou supermercado, por exemplo, estará cometendo um crime contra a saúde pública e poderá ser multada e presa.
Sem confinamento, os serviços não essenciais poderão atender somente por tele-entrega neste e no próximo feriado, ambos feriadões: este com o aniversário de Soledade na segunda-feira e o outro com o feriado de sexta-feira santa.
O que é Lockdown?
Lockdown é a versão mais rígida do distanciamento social e quando a recomendação se torna obrigatória.
É uma imposição do Estado que significa bloqueio total. No cenário pandêmico, essa medida é a mais rigorosa a ser tomada e serve para desacelerar a propagação do novo Coronavírus, quando as medidas de isolamento social e de quarentena não são suficientes e os casos continuam aumentando diariamente.
Como funciona o lockdown?
Consiste em restringir a circulação da população em lugares públicos, permitindo apenas, e de forma limitada, para questões essenciais, como ir a farmácias, supermercados ou hospitais. O descumprimento dessa regra pode acarretar multas e em toque de recolher, dependendo do governo local.
Qual a diferença entre isolamento social, quarentena e lockdown?
Esses termos se tornaram parte do nosso dia a dia e podem gerar certas dúvidas quanto aos seus significados. Apesar de terem o mesmo objetivo que é manter as pessoas em casa, essas palavras não são sinônimas.
Isolamento social: é uma recomendação de restringir o contato entre pessoas que não habitam na mesma residência e coibir aglomerações de muitas pessoas. O objetivo é reduzir o contato interpessoal para controlar as taxas de transmissão do coronavírus.]
O isolamento é subdividido em dois tipos:
Isolamento Vertical: É limitado ao grupo de risco, idosos e pessoas com doenças pré-existentes que possuem maiores chances de apresentarem quadros mais graves da doença.
Isolamento Horizontal: Nesse tipo de isolamento, não há limitações de grupos e todos devem ficar em casa. Isso restringe a circulação e aglomeração de pessoas e reduz a disseminação do vírus.
Quarentena: Pessoas que tiveram contato com pacientes contaminados pelo vírus ou estiveram em regiões com surtos da doença, devem se manter em quarentena. A duração da quarentena é determinada de acordo com o período de incubação (tempo em que a doença se manifesta), e pode variar de 1 a 14 dias. O objetivo é observar ao longo dos dias, se a pessoa apresenta algum sintoma e assim controlar a propagação do novo Coronavírus.
Lockdown: É uma medida mais severa e generalizada imposta pelo Estado. Caso o isolamento social e a quarentena não sejam suficientes ou respeitados, o Estado intervém para limitar a circulação da população, o que inclui o fechamento de vias (proibindo deslocamentos não essenciais) e locais públicos e privados.
O que muda com o lockdown?
Quando as medidas prévias de isolamento social e quarentena não são suficientes para reduzir os casos da doença, algumas cidades começam a implementar o lockdown. Dessa forma, buscam achatar a curva de infectados e óbitos, e reduzir o fluxo de pacientes aos hospitais e evitar que o sistema de saúde entre em colapso.
Na prática, o confinamento limita a circulação de pessoas para atividades não essenciais, podendo gerar multas para quem não cumprir a ordem, e toque de recolher em horários pré-estabelecidos.
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