O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Soledade e Mormaço, o STR, está realizando a quarta etapa do Programa Nacional de Habitação Rural, onde são repassados recursos para que os produtores rurais possam construir suas casas próprias e permanecer no campo.

Atílio Paludo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, explicou sobre o funcionamento deste Programa. “Essa é uma quarta etapa de casas vindo do governo, em um programa parecido com o Minha Casa Minha Vida, mas que é destinado ao campo. Nesta etapa inscrevemos 31 associados do sindicato nesse programa, onde foram reunidas documentações e disponibilizados dois tipos de casas para essas pessoas, uma com 57 m² e outra com 47 m² ”.

O presidente pontuou as diferenças, além do tamanho, entre os dois modelos de casas. “A diferença entre as casas é que a menor vem um valor de contrapartida que paga cerca de 50% a 60% da mão de obra também, já na maior o proprietário terá que entrar com o valor da mão de obra também. Vamos realizar um levantamento com os fornecedores da região, onde aquele que tiver preço e qualidade melhor, além de se encaixar nos padrões da Caixa Econômica Federal, será classificado e fará a entrega ao pessoal das casas”.

Atílio ainda explicou como irá funcionar a contrapartida, que será paga pelos produtores. “Essas casas estão sendo avaliadas com um valor de R$100 mil depois de pronta, com essa ajuda do governo as pessoas vão disponibilizar como contrapartida um valor aproximado de R$10 mil na casa com tamanho menor. No caso das casas com 57 m², as pessoas terão que disponibilizar cerca de R$30 mil reais para a construção, que facilita muito na hora de adquirir a casa própria”.

Por fim, Atílio Paludo ressaltou que essa foi uma forma encontrada para incentivar as pessoas a continuarem no campo, além de proporcionar uma melhor condição de vida. “Essa é uma situação onde corremos atrás para que haja condições melhores para as pessoas que vivem no campo, muitos ainda passam por situações difíceis devido as safras frustradas que foram realizadas e a enchente que prejudicou muito as plantações. Algumas pessoas estão com suas moradias bem danificadas, sem condições para moradia. O governo disponibilizou esse programa e nós estamos levando para nossos sócios para que haja condições melhores de moradia, para que essas pessoas fiquem no interior e tenham uma qualidade de vida muito melhor”.

Texto e fotos: Kételyn Gocks/ Tua Rádio Cristal