Jogo da Baleia Azul foi o tema do Polêmica da Semana na Rádio Cristal
Preocupação da comunidade tomou conta das redes sociais nas últimas semanas
Foto: Paulinho Paes/Rádio Cristal
O jogo da "baleia azul", série de 50 desafios cujo objetivo final do jogador é acabar com a própria vida, está movimentando as redes sociais.
Muitos soledadenses estão preocupados pois seus filhos navegam muito nas redes sociais e, nem sempre, há um controle do que estão fazendo online.
Pensando nisso, a Rádio Cristal tratou do assunto no quadro Polêmica da Semana, convidando para abordar o assunto a psicóloga soledadense Naya Susan Becker.
Naya contou um pouco da história desse jogo e também orientou aos pais a estarem atentos a vida digital dos filhos, acompanhando passo a passo e monitorando suas atividades.
Hoje em dia, existem muitas maneiras de acompanhar o histórico de navegação. O mais comum é o histórico do navegador que registra os sites acessados em um registro que pode ficar por meses.
Há outra possibilidade com a vinculação de um email a um navegador específico e, nele, acompanhar os últimos acessos de um navegador à distância, por exemplo, acompanhar no celular o que se vê no computador.
O jogo da baleia azul consiste em uma série de 50 desafios diários, enviados à vítima por um "curador". Há desde tarefas simples como desenhar uma baleia azul numa folha de papel até outras muito mais mórbidas, como cortar os lábios ou furar a palma da mão diversas vezes. Em outra tarefa, o participante deve "desenhar" uma baleia azul em seu antebraço com uma lâmina. Como desafio final, o jogador deve se matar.
Este "curador" envia ao participante do jogo os 50 desafios que ele deve cumprir diariamente até chegar ao suicídio.
Se condenado, ele pode ficar preso por mais de 40 anos. (3 anos por associação criminosa, 8 anos por lesão grave, 6 meses por ameaça e 30 anos por homicídio).
Naya acredita que os jovens também devem ter consciência de não aderirem a jogos como esses, mesmo com curiosidade. Acredita-se que o jogo afete em especial os menores, e por isso, maior deve ser a preocupação.
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