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APAE de Soledade inicia ano letivo com possibilidade de não ter o convênio do Fundeb assinado

Baixar Áudio por Luiz Alberto Reis Neto

A diretora da instituição ressaltou que, conforme a federação, não é possível receber esse recurso de forma retroativa

Foto: Divulgação

Desde a última segunda-feira, 19/02, as APAES retornaram do recesso de férias, assim como toda a rede municipal, estadual e particular. Em Soledade, a escola Luz e Liberdade também já teve iniciado o ano letivo. No entanto, apesar de estar com o quadro de professores completo e com praticamente 80% dos alunos matriculados de volta às salas de aula, a instituição teme não receber o recurso vindo do Fundeb.

“Até este momento, os termos de parceria que o fundo mantém com as 150 APAES do estado não foram renovados. Está faltando a assinatura do convênio por parte Governo do Estado. Nesta manhã estivemos em reunião com a diretoria da APAE para juntos construirmos um diálogo para levarmos para a prefeita Marilda na segunda-feira. Precisamos desse recurso para pagar os nossos professores”, revelou Camila Brum de Azambuja, diretora da escola.

Todos os anos, o convênio com o Fundeb é assinado. De acordo com Camila, às vezes atrasa, mas sempre é feita a assinatura. “Estamos quase em março e não recebemos nenhum retorno da federação sobre a data da assinatura. Se não assinarmos o convênio, teremos que efetuar o pagamento dos professores com recursos próprios”, pontuou.

A diretora da instituição ressaltou que, conforme a federação, não é possível receber esse recurso de forma retroativa. “Essa situação não nos permite dar andamento ao trabalho desenvolvido. Fomos orientados a suspender o início das nossas atividades, mas pelo compromisso, respeito e busca pela garantia dos direitos dos alunos que estão conosco, decidimos manter as aulas”, destacou Camila.

A diretora espera ter o respaldo do município, dos vereadores e contar com o apoio para que essa situação se resolva logo. “Existe uma preocupação muito grande de que na ausência desse repasse, nós não tenhamos recurso financeiro para dar continuidade a escolarização dentro das escolas de educação especial”, concluiu.

Apesar dessa situação que preocupa a todos da APAE, a escola Luz e Liberdade está trabalhando com todos os seus profissionais, com exceção de um terapeuta ocupacional e um fonoaudiólogo, profissionais importantes dentro do trabalho desenvolvido.

Texto: Carolina Giongo/Tua Rádio Cristal

Foto: Marcos Vinícius de Souza/Tua Rádio Cristal

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