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Elefante branco em Soledade: inacabado, Centro Clínico no Hospital Frei Clemente completa 7 anos

por Nayam Franco

Tua Rádio Cristal realiza série de reportagens sobre obra que está longe de ter fim

Obra do Centro Clínico ainda está longe do fim
Foto: Nayam Franco/Tua Rádio Cristal

Já são sete  anos que o Hospital Frei Clemente passou por uma de suas principais modificações ao longo da história. A alteração de sua entrada, antes na esquina das Avenidas Pinheiro Machado e Julio de Castilhos para a criação de um Centro Clínico que reuniria diversas especialidades e iria revolucionar o atendimento a comunidade regional de Soledade.

O sonho ficou pela metade. Construído no segundo semestre de 2011 com recursos da Consulta Popular, contrapartida do município e do hospital a obra ainda não chegou ao fim. E nem tem previsão para que chegue. Custando mais de meio milhão de reais, ainda não há plano para a conclusão do Centro Clínico.

A Tua Rádio Cristal realiza uma série de reportagens sobre este que se tornou um dos principais elefantes brancos de Soledade ao longo da última década. A proposta é saber como tudo começou, os efeitos que a não conclusão da obra causaram e o futuro daquele prédio que está, hoje, condenado ao abandono.

Elefante branco é uma expressão utilizada para se referir a obras públicas que têm um alto custo e, no entanto, não possuem nenhuma utilidade, ou ainda, nunca terminaram, como é o caso do Centro Clínico.

Como começo, conversamos com o ex-prefeito de Soledade, na gestão 2009-2012, Gelson Renato Cainelli, que à época iniciou a construção desta obra no Centro de Soledade, em frente ao Hospital Frei Clemente, onde antes era a entrada da casa de saúde soledadense.

Conforme o ex-prefeito, a obra começou a ser planejada em 2009. "O presidente do hospital Gelson Mânica  procurou o município para a construção de um Centro Clínico Regional, era um projeto grande de cinco andares", lembrou.

Com hospital e município unidos, a obra foi para a votação da Consulta Popular em 2010 onde foi eleita e conseguiu o montante de R$ 500 mil ainda no fim do Governo Yeda Crusius. Após isso e o trabalho burocrático que foi feito para o início das obras, a empresa que venceu a licitação começou a obra em 2011, levantando logo os cinco andares.

"Eram R$ 150 mil do hospital, R$ 500 mil da Consulta e o resto, se faltasse, era a prefeitura que iria completar. O objetivo era realizar um trabalho com a saúde de mulher, outros atendimentos e a consulta popular no hospital, atendendo a região em até 2 mil pessoas por mês", afirmou Cainelli.

O ex-prefeito afirmou ainda que ficaram recursos para a conclusão da obra após o fim de sua gestão e que, para ele, a obra não foi prioridade na mudança de governo no ano 2012 para o ano de 2013 por decisões políticas.

"A empresa buscou na justiça a recisão contratual por falta de pagamento e a obra que era prevista para terminar em até, no máximo, doze meses, ainda não terminou. É triste isso", finalizou o ex-prefeito.

Essa foi a primeira da série de reportagens que a Tua Rádio Cristal realizará sobre o Centro Clínico no Hospital Frei Clemente que, sete anos após o início de sua construção, ainda não acabou.

Ouça a entrevista com o ex-prefeito Gelson Cainelli

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