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Município de Soledade deverá decretar situação de emergência

Baixar Áudio por Marlusa Oliveira

Os laudos técnicos apresentados por parte dos representantes dos segmentos afetados pela escassez serão encaminhados ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul, a fim de que medidas de auxílio possam ser tomadas

Uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira, 20/12 no Salão Ivo José Stein reuniu lideranças locais dos setores da Agricultura, Secretaria de Obras, Corporação de Bombeiros, membros responsáveis pela meteorologia e pela distribuição de água na área urbana e rural, bem como integrantes da Emater/RS-Ascar, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Soledade e Mormaço, da Coagrisol, além da prefeita municipal, Marilda Borges Corbelini e da coordenadora da Defesa Civil no município, Aline Moraes Maciel.

Na oportunidade, pontos foram debatidos, chegando-se ao consenso da necessidade urgente da decretação de emergência em Soledade, tenho em vista o cenário agravante que assola a agricultura, a pecuária, a bacia leiteira, o fornecimento da água potável, a manutenção de  bebedouros para animais, a danificação das estradas interioranas e a distribuição de redes de água, devido a escassez de chuvas que acomete o município no âmbito rural e urbano.

Mediante os dados levantados, um decreto deverá ser publicado e a partir de laudos técnicos apresentados por parte dos representantes dos segmentos afetados pela escassez e posteriormente, encaminhado ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul, a fim de que medidas de auxílio possam ser tomadas. 

Conforme a coordenadora da Defesa Civil do município, Aline Moraes Maciel, há uma Lei Federal que rege a situação de emergência e/ou calamidade pública, regulamentada por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional, a qual estipula que para o decreto ser formulado é necessário que haja a confirmação de danos humanos, financeiros, públicos e privados, tópicos estes, comprovados no município.  

Além da decretação de emergência, a proposta é de que um comitê seja criado, a fim de buscar medidas preventivas perante situações sobre as quais o município enfrenta sobre referidos problemas, como é o caso da estiagem.

“Precisamos realizar um trabalho coletivo e humanizado, com a participação de representantes de todas as esferas municipais”, finalizou Aline a partir da ideia levantada.

Ouça a notícia completa no player acima. 

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