Legislativo de Soledade aprova parcelamento do FAPS, mas rejeita projeto do Banco do Empreendedor
Votações renderam discursos polêmicos e debates em relação a ambos os temas
A Câmara de Vereadores de Soledade realizou a sua última sessão ordinária de 2019. Ela foi considerada uma das mais polêmicas do ano, devido a dois projetos que renderam muitas falas de todos os lados no Legislativo municipal.
O primeiro deles, aprovado por maioria, diz respeito ao parcelamento do Fundo de Aposentadoria e Pensão do Servidor Municipal de Soledade. Este projeto rendeu diversos debates entre oposição e situação, remetendo a gestões passadas onde a questão também gerava polêmica.
Este projeto foi aprovado por maioria de 8 a 4 votos, sendo que os vereadores contrários foram os três da bancada progressista, Junior Berté, Ida Walendorf e Eduardo Tatim e um do PSDB, de Luiz Carlos Vizzoto, partidos considerados de oposição.
No entanto, a principal polêmica da sessão esteve entorno do projeto de Lei 134 que tratava do Fundo Municipal do Empreendedor de Soledade, o Banco do Empreendedor. Apesar de exaltado pelos edis como um bom projeto, o aumento no valor de uma Verba de Valor Mensal para três servidores do banco gerou debates e foi o motivo causador da rejeição.
O aumento citado é para os três membros do banco, presidente, vice e secretário que recebem, hoje, um valor de R$ 1 mil para o primeiro e R$ 500,00 para os demais, como verba de participação do banco. A crítica dos vereadores é em relação ao aumento de R$ 1 mil para R$ 2,3 mil para o presidente e de R$ 500,00 para R$ 750,00 para os outros cargos.
O projeto foi rejeitado por unanimidade dos vereadores. Mesmo tendo sido um projeto encaminhado pelo Poder Executivo, nem a base governista votou a favor do projeto. A maioria dos vereadores ressaltou que o projeto é benéfico, mas gostaria que fossem feitas separações: um projeto para alterações no banco e outro para a remuneração dos membros.
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