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Homens pedindo dinheiro no centro de Soledade geram preocupações na comunidade

por Marcus Vinicius Prates de Souza

Pedintes não escolhem local abordar os cidadãos soledadenses

Jane se mostrou preocupada com o problema apresentado a ela
Foto: Marcos Vinícius/Tua Rádio Cristal

A presença de homens pedindo dinheiro nas sinaleiras e ruas do centro de Soledade têm sido uma constante nos últimos dias. O fato, no entanto, vem causando insatisfação na comunidade soledadense.

Recentemente um ouvinte da Tua Rádio Cristal colocou a situação de que foi abordado por um homem na manhã desta quinta-feira, 16/08, próximo a Praça Olmiro Ferreira Porto, que lhe pediu certo valor em dinheiro para poder voltar para a sua cidade, pois é presidiário, em regime semi aberto, e teria que se apresentar na casa prisional, o pedido foi atendido.

Mas para a surpresa da pessoa que havia dado o dinheiro, o mesmo homem o abordou na tarde do mesmo dia, fazendo novamente o pedido. Quando foi dito a ele que já tinha contado a história e que ganhou o dinheiro, tratou de disfarçar e foi conversar com outro homem que o esperava no palco da praça.

Este fato, e outros semelhantes, foram levados, pela reportagem da Tua Rádio, ao conhecimento da secretária municipal de assistência social, Jane Ottoni, na manhã desta sexta-feira, 17/08.

Jane disse tratar-se de uma situação recorrente em Soledade, pois na medida em que a secretaria consegue encaminhar algumas pessoas que se encontram nesta situação, imediatamente surgem outras com a mesma demanda.

Conforme Jane, Soledade fica na rota destas pessoas, que, em sua maioria, não residem no município, permanecem algum tempo, mas estão apenas de passagem, posteriormente voltando para as suas cidades. Outro fato apontado pela secretária é de que estas pessoas relataram que o povo de Soledade é bastante solidário e que eles sempre conseguem arrecadar boas quantias de dinheiro.

Jane ainda informou que na semana que passou, cinco pessoas foram levadas para acolhimento e tratamento em um abrigo, e que no outro dia, quatro destas pessoas atendidas, fugiram do local e voltaram para a cidade. "Nosso trabalho parece ter sido em vão", destacou Jane.

Ouça a entrevista com Jane Ottoni, na íntegra, no player de áudio acima.  

 

 

                         

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