Mercado de trabalho para pessoas com deficiência ainda é visto com preconceito
Baixar ÁudioMesmo com tanta informação disponível, ainda há um tabu a ser vencido quando se trata de mercado de trabalho para pessoas com deficiência. Os PCDs ainda enfrentam preconceito para encontrar emprego, mesmo existindo cotas para eles
Mesmo com tanta informação disponível, ainda há um tabu a ser vencido quando se trata de mercado de trabalho para pessoas com deficiência. Os PCDs ainda enfrentam preconceito para encontrar emprego, mesmo existindo cotas para eles.
“A nossa constituição tem como base o princípio da igualdade. Cada pessoa é única e tem o seu valor independentemente de qualquer característica. E quando se fala em cotas para pessoas com deficiência estamos falando de um direito e de um ordenamento jurídico que transforma esse direito em uma lei muito clara”, afirmou Felipa Ferronato dos Santos, advogada e mestre em direito, democracia e sustentabilidade.
Segundo Felipa, o objetivo da lei das cotas ou do estatuto dos PCDs é promover a sua igualdade. “Ela serve como uma ferramenta de emancipação daquela pessoa que por conta da deficiência está à margem da sociedade, muitas vezes até sem o direito básico de ir e vir. Inclusive, muitas vezes ela é impedida de frequentar lugares públicos”, pontuou.
Na teoria, a lei é muito esclarecedora, mas na prática, conforme Felipa, as coisas são um pouco diferentes. “A norma determina que as empresas que possuem de 100 a 200 colaboradores devem destinar 2% das vagas para pessoas com deficiência e esse número aumenta conforme crescem os funcionários. Mas é muito comum que as empresas descumpram essa lei”, esclareceu.
Texto: Carolina Giongo/Tua Rádio Cristal
Fotos: Arquivo pessoal
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