Secretaria Municipal da Saúde registra aumento de casos de dengue em Soledade
Baixar ÁudioHá uma pessoa internada no Hospital Frei Clemente de Soledade
Ainda com a situação controlada em comparação a outros municípios gaúchos, principalmente da região noroeste e metropolitana, a Secretaria Municipal da Saúde vem observando o aumento de casos de dengue nos últimos dias em Soledade.
Conforme Cássia Camargo, coordenadora da Vigilância em Saúde de Soledade, há 29 casos confirmados da dengue neste momento. “Na última semana, tivemos cinco casos confirmados. Em 2023, tivemos seis casos em todo ano”, disse.
O município é infestado pela doença desde 2015. Há uma pessoa hospitalizada, aguardando resultado. A orientação feita pela secretaria da saúde, é após o caso ser confirmado, o paciente já seja encaminhado ao Hospital Frei Clemente.
Os sintomas mais comuns da dengue são: febre, náuseas, dor nas costas, dor atrás dos olhos, vômito, dor nas articulações, manchas vermelhas no corpo e artrite.
O bairro Botucaraí, é o local onde há o registro de mais casos em Soledade. Os agentes de endemias realizaram nesta segunda-feira, 15/04, uma borrifação nas residências, para que o mosquito contaminado não acabe contaminando outras pessoas.
No interior de Soledade, não há o registro de casos, porém, o trabalho está acontecendo nas comunidades. A prevenção na cidade está acontecendo também nos educandários, com o programa Saúde na Escola. Além disso, está acontecendo borrifação em prédios públicos e escolas, como medidas preventivas. “A gente precisa que a população permita a entradas dos agentes de endemias para que o trabalho de prevenção seja feito”, conclui.
Como é feito o tratamento da dengue?
O tratamento para infecção pelo vírus dengue é baseado principalmente na hidratação adequada (reposição volêmica), levando-se em consideração os sintomas apresentados pelo paciente, assim como no reconhecimento precoce dos sinais de alarme.
Para os casos leves com quadro sintomático recomenda-se:
- Repouso relativo, enquanto durar a febre
- Estímulo à ingestão de líquidos
- Administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre
- Não administrar ácido acetilsalicílico
- Recomendação ao paciente para que retorne imediatamente ao serviço de saúde, em caso de sinais de alarme
Texto: Glauber Silveira com adaptações da Secretaria Estadual da Saúde.
Foto: ASCOM/Governo RS
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