Com a morte de Juliano Gonçalves, 36 anos, nesta segunda-feira, 13/12, no bairro Botucaraí, Soledade chegou ao décimo homicídio registrado no ano de 2021. O número é um dos maiores da história de Soledade.

Em coletiva de imprensa, as delegadas Camila Neiva Almino (delegada de Polícia de Soledade) e Fabiane de Vargas Bittencourt (delegada regional de Polícia e da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Soledade) mostraram sua preocupação com esse número alarmante, no entanto, pontuaram ainda que a Polícia Civil tem um alto índice de resolubilidade desses casos.

“Esse número é exorbitante. Chegamos à totalidade de dez homicídios somente em Soledade e a maioria relacionada a tráfico de drogas e outros crimes. Como tenho falado o que nos conforta é que a investigação é qualificada, podemos ter pouco efetivo, mas a gente sempre terminou essas investigações com seus devidos indiciamentos e prisões”, revelou a delegada Camila Neiva Almino. Ela enfatizou ainda que à exceção desse caso de segunda, todos os demais estão resolvidos.

Já para a delegada Fabiane, o problema não é só em prender, mas sim em permanecerem presos. “O que nos chama a atenção é que a maior parte é ligada ao tráfico e por isso tem sido a nossa preocupação na região em combater o tráfico, porque combatendo o tráfico, a gente também previne que ocorram crimes dessa natureza. Infelizmente, não é só uma realidade que demanda atuação da Polícia Civil e da Brigada Militar, demanda ação também da área judicial, em manter esses indivíduos presos, e temos problemas relacionados a isso”, finalizou Bittencourt.