Administração Municipal se manifesta quanto a presença de hippies na praça central de Soledade
Baixar ÁudioGrupo foi flagrado assando carne atrás da pira farroupilha
A Administração Municipal de Soledade manteve contato com a reportagem a fim de explicar situações que envolvem moradores de rua que se concentram diariamente na praça central da cidade.
Desta vez, esta envolveu um grupo de hippies, que por volta das 11h desta segunda-feira, 11/03, foi flagrado por populares assando carne em uma lata, atrás do monumento da Pira Farroupilha. Além disso, uma barraca foi instalada embaixo do Palco Jesus Marodin.
O fato gerou polêmica e até mesmo indignação de integrantes do poder Público Municipal. Com isso a Brigada Militar foi acionada a fim do registro da ocorrência. Em seguida, o grupo recebeu o auxílio de passagens de ônibus por parte da secretaria de Assistência Social para seguirem seu destino, até o município de Lajeado.
Nair Sabadin, assistente social do município de Soledade destaca que não é de hoje, a concentração de moradores de rua, vendedores ambulantes e hippies no centro da cidade.
"Não é um fato recente, já acontece há um tempo aqui em Soledade. Temos um processo migratório muito grande de pessoas que vem de outros municípios e em atendimento diário da Secretaria de Assistência Social, verificamos que estas vem de Porto Alegre, região metropolitana, com uma expectativa de vida melhor, porém, quando aqui chegam sem um emprego e casa para morar, previstos, se concentram na praça central".
Nair também informa que há preocupação quanto aos moradores de rua que são aqui de Soledade e que possuem seus vínculos afetivos rompidos.
Além disso, a assistente social declara que tem sido bem complexo para a pasta administrar estes tipos de situações, já que a ajuda é oferecida, o trabalho de abordagem destas pessoas é efetuado, contudo, segundo o que já foi relatado em ocasiões anteriores é que muitos destes cidadãos se negam a sair do local, onde se encontram.
"Os técnicos do Centro de Referência em Assistência Social trabalham no sentido de convidar estas pessoas a se vincularem novamente às suas famílias, se socializarem, porém o grande problema é o livre arbítrio delas, muitos preferem levar a vida da mesma forma sem possuírem uma iniciativa de mudança".
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