Justiça nega pedido de prisão de dentista denunciado por morte de gerente de banco em Anta Gorda
Ministério Público (MP) havia solicitado a prisão preventiva de Carlos Alberto Weber Patussi nesta quinta-feira
A Justiça negou nesta quinta-feira, 11/04, o pedido de prisão preventiva de Carlos Alberto Weber Patussi pela morte do gerente do Sicredi de Anta Gorda, Jacir Potrich em novembro de 2018.
A juíza Jacqueline Bervian negou o pedido do Ministério Público que foi entregue pelo promotor André Prediger também nesta quinta-feira em Encantado. O principal suspeito de ter cometido o crime, vizinho da vítima, foi preso em 23 de janeiro em seu apartamento em Capão da Canoa e acabou sendo solto oito dias depois.
A promotoria alega que o pedido de prisão preventiva está baseado na materialidade de elementos no caso. Segundo o MP, o dentista teria estrangulado a vítima no quiosque do condomínio e depois escondido o corpo, até hoje não encontrado. O promotor relacionou o caso Potrich com o caso do goleiro Bruno que foi condenado pela morte de Eliza Samudio, mesmo não havendo a localização do corpo.
O dentista foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, por meio que dificultou a defesa, emprego de asfixia e motivo torpe. Para o MP, a motivação do crime é a desavença gerada entre os vizinhos depois que o banco no qual Potrich era gerente ter se mudado de imóvel. O prédio antigo pertencia a Patussi e era alugado.
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