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Dia da Inclusão Social marca a luta daqueles que são excluídos de diferentes formas pela sociedade

por Kételyn Gocs

​O Dia da Inclusão marca a luta de pessoas, famílias e pais de pessoas historicamente excluídas do processo de socialização

Foto: Divulgação

O Dia da Inclusão marca a luta de pessoas, famílias e pais de pessoas historicamente excluídas do processo de socialização, como negros, pessoas com deficiência, homossexuais, entre outros.

Nesta data é importante que a sociedade conheça as mais diversas realidades da comunidade e que possa incluir essas pessoas.

A Associação de Mães de Autistas de Soledade, que já possui mais de 60 famílias cadastradas, proporcionando acolhimento e acompanhamento das famílias que possuem uma criança diagnosticada com espectro autista. Além disso, a AMAS oferece reuniões mensais com diversos profissionais que atendem as famílias.

Katiucia Cardoso, presidente da AMAS, falou um pouco mais sobre a associação. “Nosso trabalho é sempre uma luta, nunca paramos e todo dia temos desafios. É muito importante que possamos falar sobre inclusão, para que as pessoas entendam um pouco mais sobre nossa realidade e se coloquem um pouco em nosso lugar”.

A presidente ainda falou sobre como vê atualmente a relação da sociedade com as pessoas autistas. “Eu sempre falo que para realmente entender o que passamos, seria necessário que as pessoas passassem pelo que passamos todos os dias, mas como isso não é possível, peço para que as pessoas se informem e respeitem as diferentes realidades. Percebo que as pessoas já estão comprando mais a causa, respeitando e participando, mas ainda falta muita coisa”.

Katiucia ainda explicou sobre a educação para as crianças e como é a realidade no município soledadense. “Aqui em Soledade eu sinto que na questão da educação já foi evoluído muito, mas ainda existe muito para se fazer. Um dos pedidos da nossa Associação é de uma escola para autistas, para que em meio turno eles possam ser atendidos em tudo que for preciso, mas que no outro turno eles frequentem uma escola de ensino normal para que possam conviver com outras crianças. Esse é um sonho que temos, mas que sabemos que pode ser realizado”, finalizou.

Texto: Kételyn Gocks/ Tua Rádio Cristal

Foto: Igor Binotto / Tua Rádio Cristal

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