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Desigualdade salarial ainda é um tabu a ser batido pelas mulheres

Baixar Áudio por Carolina Grotto Giongo

São vários motivos que fazem com que a desigualdade salarial ainda seja aplicada em algumas empresas

Foto: Divulgação

Mesmo com tanta informação disponível, as mulheres ainda ganham menos que os homens. São vários motivos que fazem com que a desigualdade salarial ainda seja aplicada em algumas empresas.

“Embora tenham sido feitos avanços significativos nas últimas décadas, ainda existem disparidades salariais entre homens e mulheres. Isso acontece não somente no Brasil, mas em diversos países”, revelou a advogada e procuradora do município de Mormaço, Bibiana Souza da Silva.

Segundo Bibiana, essa disparidade salarial entre homens e mulheres acontece por diversas situações. “Acredito que uma das principais causas seja a discriminação de gênero no próprio local de trabalho. Essa situação pode acontecer de forma explícita ou mais sutil, como falta de oportunidade de promoção para as mulheres”, revelou.

Essa desigualdade salarial se confirma através de alguns dados divulgados pelo IBGE, que foram trazidos por Bibiana. “A diferença de remuneração entre homens e mulheres, que vinha em queda, voltou a subir em 2020 e atingiu 22% no final de 2022. Isso significa que uma brasileira percebe, em média, 78% do que ganha um homem”, informou.

Outra situação preocupante é com relação às mulheres negras ou pardas. “Esse cenário é mais grave nessa situação específica, pois seguem na base de desigualdade de renda no Brasil. Isso significa que a mulher ganha, em média, menos do que a metade do salário dos homens brancos”, pontuou Bibiana.

Uma possível saída para esse fato são as leis, criadas para auxiliar nesse processo. “Leis de igualdade salarial têm sido implementadas para garantir a transparência salarial e penalizar a discriminação salarial de gênero. Além disso, políticas voltadas para o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, como o acesso a creches, pode auxiliar na redução da disparidade salarial”, finalizou a advogada.

Texto: Carolina Giongo/ Tua Rádio Cristal

Foto: Arquivo pessoal

  

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