A tradição de reservar uma data para reivindicar a igualdade de direitos da mulher é centenária. Nesta terça, 8 de março, celebra-se o Dia Internacional da Mulher na maioria dos países.

Entretanto, um longo caminho foi percorrido até que essa data surgisse e muitos reflexos de uma sociedade ainda machista impera.

A advogada, ex-presidente da subseção da OAB de Soledade, Claridê Chitolina, destacou que somente em 1988 a Constituição Federal as mulheres foram declaradas iguais aos homens e em 2006, foram criados direitos de defesa para mulheres.

A cada uma hora e meia no mundo, uma mulher morre vítima do seu gênero. A cada doze segundos, uma mulher sofre um algum tipo de abuso sexual no Brasil.

"Quando eu falo que nós, mulheres, precisamos quebrar alguns padrões. Eu falo que nós temos que nos manter, ser independentes de tudo e de todos", declarou Chitolina. 

Claridê destacou que Soledade possui uma Coordenadoria da Mulher que auxilia muitas mulheres soledadenses a enfrentarem seus problemas. 

Ouça a entrevista com a advogada Claridê Chitolina