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Audiência pública trata sobre revisão do plano diretor inovador sustentável em Soledade

Baixar Áudio por Mariana Teixeira

O evento contou com a presença de moradores, profissionais da construção civil e representantes do Executivoe e Legislativo, junto ao Salão Ivo José Stein

Foto: Divulgação

Foi promovida pela Administração de Soledade na noite desta quinta-feira , 02/02, uma audiência pública para tratar sobre uma revisão do Plano Diretor. O evento contou com a presença de moradores, profissionais da construção civil e representantes do Executivoe e Legislativo, junto ao Salão Ivo José Stein.

O principal assunto da discussão foi a possibilidade de modificação nas instalações de indústrias nas zonas residenciais, que hoje não permitem tal alteração.

As principais mudanças foram apresentadas pelo setor do Meio Ambiente, através da diretora do departamento Luana Scherer e dos profissionais técnicos do Departamento do Apoio Técnico, Giovani Bettio e Elvis Tatim.

Dentre todas as zonas do município, residencial, comercial, serviços, institucionais, misto, industrial e especiais, o evento mostrou algumas modificações sobre quais atividades são restritas e quais podem ser efetuadas, dependendo de cada zona que o local se enquadra.

O encontro serviu para a sugerir os usos, simplificação de fórmulas e siglas, recuos e dados técnicos, além de correções que foram feitas. Houve também a discussão em relação a revogação de algumas normas e estipulação de outras, em especial, no que diz respeito a recuos e afastamentos de construções.

Em relação a lotes em duas zonas diferentes, a maior parte será a que valerá. As principais mudanças que acontecerão na zona residencial e comercial e de serviços.

Nas proximidades da Rua Tiradentes, a partir do Castelo até a Reinaldo Heckmann, as indústrias poderão se instalar, inclusive na rua Lauro Albuquerque que antes era residencial, passará a ser industrial. Outra mudança é em relação a Avenida Pinheiro Machado, no pôr-do-sol, haverá também a possibilidade de instalação comercial.

O principal ponto do debate é que, dentro deste projeto apresentado, passam a ser permissíveis na Zona Residencial comércios com baixo e médio impacto ambiental; espaços veterinários; instalação de antenas e indústrias de baixo e médio impacto ambiental. Empreendimentos como chapeações, oficinas, Pet Shops, metalúrgicas, serralherias e até mesmo indústrias de pedras.

Durante as manifestações dos presentes, foi cobrada a situação de loteamentos que estão sendo feito através de grandes investimentos em Soledade e a dificuldade de venda com a liberação de empresas se instalarem em áreas residenciais.

A solicitação dos empresários do ramo da construção civil foi a divisão da área residencial e industrial. Outra sugestão foi a consolidação de uma zona industrial, mas a prefeita informou que a área que seria destinada para este setor, o local foi doado para a Vibra em Soledade. No entanto, outras alternativas já foram adquiridas, inclusive com doação de terrenos para a Appesol (Associação dos Pequenos Pedristas de Soledade).

Profissionais da engenharia e arquitetura demonstraram preocupação com a situação com a instalação de novas empresas nas zonas residenciais e sugeriram a regularização de espaços já existentes e a não permissão para novas indústrias se formarem em áreas residenciais.

Todas essas ideias serão avaliadas e colocadas a votação na segunda audiência pública que será realizada para debater este assunto. A projeção é de que o evento seja realizado no dia 15 de fevereiro.

Após estas discussões, um projeto deverá ser encaminhado para a Câmara de Vereadores de Soledade para análise e votação.

Texto/Foto: Nayam Franco/Tua Rádio Cristal

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