Definida concessionária que assumirá pedágios nas rodovias federais no RS
Valor do pedágio sofreu um deságio de 40,53% do teto estipulado no edital de R$ 7,24
Foto: Maurício Orsolin/Clic Soledade
O leilão realizado pela agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), definiu nesta quinta-feira, 01/11, que o Grupo CCR, antiga Companhia de Concessões Rodoviárias (CPC), foi a vencedora, para a concessão, por 30 anos, da Rodovia de Integração do Sul, no Rio Grande do Sul.
Tendo como uma das bandeiras do Conselho Regional de Desenvolvimento do Alto da Serra do Botucaraí (Corede Botucaraí), a duplicação da BR-386 passou a ser buscada em todas as esferas pelas lideranças locais e da região, conforme destacou Idioney Oliveira Viera, presidente do Corede Botucaraí, em entrevista à Tua Rádio Cristal na manhã desta sexta-feira, 02/11.
O leilão vencido pela CCR dá a empresa o direito de explorar praças de pedágios nas rodovias 101, 290, 386 e 448, esta conhecida como Rodovia de Integração do Sul. Nestes locais a tarifa básica a ser cobrada será de R$ 4,30 (quatro reais e trinta centavos), tendo uma redução de 40,53% em relação ao valor do teto estipulado em edital, de R$ 7,24 (sete reais e vinte e quatro centavos).
Ao longo dessas rodovias deverão ser instaladas sete praças de pedágio, sendo obrigatório, pois esta previsto no edital, que a concessionária CCR faça investimentos de R$ 7,8 bilhões (sete bilhões e oitocentos milhões) nos próximos trinta anos nas estradas em que ficará responsável.
A nova concessão atravessará 32 municípios, na região do Alto da Serra do Botucaraí, São José do Herval, Fontoura Xavier, Soledade, Mormaço e Tio Hugo, que conforme Idioney Oliveira Viera, presidente do Corede Botucaraí, a cobrança do ISSQN de todo o trecho, algo em torno de R$ 1,3 bilhão (um bilhão e trezentos milhões), ao longo dos 30 anos, será dividido entre todos os municípios.
Idioney salientou ainda que é imensurrável os benefícios para a nossa região, citando como exemplo a duplicação da rodovia que atravessa Soledade, trazendo junto outras tantas obras e, por consequência, a contração de mão-de-obra, com isso grande geração de empregos e renda.
Ouça a entrevista com Idioney Oliveira Vieira, na íntegra, no player de áudio acima.
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