O setor pedrista de Soledade já começa a sentir o reflexo da suspensão das atividades de garimpo que foram suspensas após operação conjunta para fiscalização da fabricação e o uso indevido de explosivos no município de Amestista do Sul.

Conforme o presidente do Sindipedras, Gilberto Bortoluzzi, a matéria-prima que é extraída de Amestista, inviabiliza neste momento a exportação de pedras, especialmente pela paralisação das atividades.

"A COOGAMAI foi autuada pela fabricação de explisivos que históricamente foram utilizados nos garimpos, mas que agora, o Exército Brasileiro não deu mais aval, alegando a fabricação e o armazenamento de pólvora de modo irregular", finaliza.

Ainda segundo Bortoluzzi, nesta quinta-feira, 02/08, uma manifestação está acontecendo em Ametista do Sul, com a presença das famílias dos garimpeiros, empresas pedristas, fornecedores, segmentos que já sentem os impactos negativos desta situação.

ENTENDA O CASO

Como resultado da operação, foram efetuadas 15 prisões. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTP) suspendeu todas as atividades da COOGAMAI até a regularização junto à FEPAM e a aplicação de multa de 15.866,490 UPF (R$ 393.136,36 em 2023), em fiscalizações anteriores.

O Ministério Público do Trabalho vai adotar medidas executivas contra a COOGAMAI pelas obrigações descumpridas, e também contra os donos dos garimpos, pelas infrações verificadas.

Texto e foto: Glauber Silveira/Tua Rádio Cristal