A varíola do macaco tem, hoje, 1369 casos. No Rio Grande do Sul, há seis casos confirmados até o momento. No entanto, não há casos em Soledade e também não há na área da coordenadoria regional de Saúde, conforme explica a enfermeira coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Soledade, Marina Piovesan.

“Na semana passada, a Organização Mundial de Saúde declarou emergência de saúde pública pelos números de casos em alguns países. Aqui a população pode ficar tranquila, pois não há casos e quando tiver serão notificados. ”

Sobre a doença, Marina explica que estudos ainda não feitos para determinar de a varíola do macaco é a mesma doença com mutação se comparada com a enfermidade dos anos 70 e 80 que já havia sido erradicada no Brasil.

Sobre a transmissão, o vírus é transmitido por lesões, gotículas, contato próximos e materiais contaminados. O período do contágio até a manifestação da doença é de seis até 21 dias. Sintomas são febre, dor de cabeça, dores nas costas, calafrios e máculas no corpo.

“Isso é o que já sabemos até o momento. Os profissionais da saúde já estão atentos sobre isso. No caso de suspeita, deve-se isolar o paciente e fazer os exames. A transmissão não é tão alta, pois precisa de um contato longo com a pessoa contaminada”, cita Marina.

Conforme Marina, em relação ao tratamento, ainda não há medicação específica pelo fato dos estudos sobre como a doença age no organismo e sobre mutações ainda não estarem concluídos.

Texto e foto: Carolina Schmidt/Tua Rádio Cristal