Uma cidade desolada, consternada e em luto. A comoção tomou conta de Chapecó que amanheceu em choque, nesta terça-feira, 29/11, depois de confirmar a morte de dezenas de pessoas na maior tragédia aérea envolvendo uma delegação de futebol. O avião da companhia boliviana Lamia, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo, 72 passageiros e 9 tripulantes. O avião que transportava a equipe da Chapecoense sofreu um acidente na Colômbia, por volta da 0h30min e caiu na localidade de Cerro Gordo, no município de La Unión. Segundo as últimas informações, contabiliza-se mais de 70 mortes e seis sobreviventes, entre eles, os jogadores Alan Ruschel, Neto e Follmann, o jornalista, Rafael Henzel, o técnico da aeronave, Erwin Tumiri e a comissária de bordo, Ximena Suarez.

Da cidade catarinense, o repórter da Tua Rádio Alvorada, Márcio Frozza, acompanha a vigília realizada na Arena Condá, e abastece as redações das emissoras integrantes da RedeSul. De acordo com o relato do repórter, centenas de torcedores e familiares da delegação da Chapecoense reúnem-se no estádio e arredores, onde se observa-se a presença de flores, velas e homenagens. Pela manhã, conta o repórter, pelo menos mil pessoas se aglomeravam no local. A comunidade também se deslocou em massa até o Hospital da Unimed onde foram atendidos os familiares das vítimas, que passaram mal com a notícia da tragédia.

Na Arena Condá, estádio da Chapecoense, duas equipes de paramédicos e três ambulâncias prestam atendimentos. Apesar de não serem oficiais, informações dão conta de que um velório coletivo possa ocorrer no estádio. A prefeitura de Chapecó decretou luto oficial de 30 dias. As aulas da rede municipal foram suspensas. Também os eventos festivos de Natal e Ano Novo foram cancelados na cidade.

A foto que ilustra essa matéria registra o momento em que cerca de 800 torcedores aguardavam pela manifestação do vice-presidente do clube, Ivan Tozzo – ouça entrevista no player de áudio.