Greve dos educadores da região de Soledade tem recebido apoio de diversos segmentos
Baixar ÁudioNão há previsão para o término das manifestações por todo o Estado
Foto: Letícia Nunes/Tua Rádio Cristal
"Não foi bem isso, não foi tentativa de invasão", desta maneira a diretora do 28º Núcleo do Cpers/Sindicato de Soledade, Magale Eicheler da Rocha, rechaçou notícia divulgada por jornais da capital gaúcha, nesta quarta-feira, de que os grevistas tentaram invadir o Palácio Piratini durante a manifestação da classe em Porto Alegre.
Conforme a sindicalista, a manifestação realizada reuniu aproximadamente 20 mil pessoas que se aglomeraram diante da sede do governo estadual, solicitando que o comando de greve fosse recebido por algum representante de Eduardo Leite, no entanto, pessoas que estavam atrás queriam chegar mais perto e acabaram empurrando os demais para cima das grades que cercam o palácio, diante disto o batalhão de choque dispersou os grevistas com spray de pimenta e cassetete. "Queríamos apenas entregar um documento ao governador solicitando a retirada do projeto junto a Assembleia Legislativa", enfatizou.
Magale citou ainda a adesão de outras classes/sindicatos que estão apoiando irrestritamente a greve do magistério. Em termos locais, destacou o apoio do comércio que colocam cartazes e faixas incentivando a classe, semelhante aos pais e alunos que se somam a luta.
Por fim a diretora do núcleo soledadense afirmou que a greve continuará até que as reivindicações sejam atendidas pelo governador Eduardo Leite.
Ouça a entrevista com Magale Eicheler da Rocha, na íntegra, no player de áudio acima.
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