UPF vive momentos de adequações em virtude da pandemia do coronavírus
Universidade realizará vestibular de inverno on-line
Foto: upf.br
Passados praticamente dois meses do início da pandemia do coronavírus, que pegou a todos de surpresa, a Universidade de Passo Fundo (UPF) vem, neste período, realizando atividades remotas, dando aulas teóricas à distância para os seus alunos, no entanto, conforme a reitora da faculdade, professora Bernadete Maria Dalmolin, o trabalho realizado pelo corpo docente se mantém quase que integralmente e nos mesmos horários de quando era presencial, com isso conseguindo abranger os estudantes, mantendo o vínculo necessário e proporcionando aos mesmos o crescimento no processo de aprendizagem.
“Estamos preparando o retorno programado das atividades quando as condições permitirem, para que possamos dar conta das atividades práticas e de outras que não couberam na s plataformas digitais da instituição”, declarou Bernadete.
Claudete, porem, deixou transparecer que o cenário de Passo Fundo e da região não é nada favorável neste momento e que a instituição espera que mude a cor da bandeira, com isso tornando possível um retorno gradual nas atividades, tendo a expectativa que isso possa ocorrer em meados de junho.
A reitoria da UPF esteve reunida com seu corpo docente nesta quinta-feira, 14/05, para ouvir dos mesmos o feedback sobre as atividades realizadas na universidade, o andamento do semestre e ainda saber o retorno dos alunos sobre as atividades realizadas se houve um envolvimento satisfatório por parte dos mesmos.
Mesmo diante de uma situação adversa a UPF já prepara o seu tradicional vestibular de inverno, no entanto, este será um pouco diferente, ocorrerá de maneira on-line e com o aproveitamento das notas do Enem, e para aqueles que não tiverem tais notas haverá prova de redação on-line. “É fundamental mantermos aquecidos os processos educativos que acontecem na universidade”, enfatizou a reitora Bernadete.
Outra situação a respeito da UPF é de que a estrutura física da mesma está sendo usada para o combate a pandemia, onde está em pleno desenvolvimento a produção de equipamentos de proteção individual (EPI’s) e testes avançados de um equipamento respiratório, tudo em prol da defesa da vida, do cuidado a população e do enfrentamento ao coronavírus.
A realidade do momento fez com que a instituição sentisse certa dificuldade, pois houve uma inadimplência bastante elevada nos dois primeiros meses, com isso a universidade tratou de buscar apoio junto ao governo federal no intuito de que os estudantes tenham alguma ajuda e possam sanar um pouco dos seus problemas.
Conforme Bernadete a UPF trabalha, há um bom tempo, na reestruturação da universidade, adaptando a estrutura ao tamanho real da mesma, readaptando a instituição de acordo com o número de alunos, com a capacidade existente.
“Esperamos que esta crise passe logo, acreditamos na recuperação da economia sempre torcendo para que tudo isso termine com o menor impacto possível”, disse.
Sobre a questão de oferecer algum tipo de benefício aos alunos, a reitora deixou claro que se analisa caso a caso, cada situação, no entanto, no momento, não há condições de dar descontos, mas que estão abertos a negociações, torcendo na permanência de todos os alunos junto à universidade.
Ouça a entrevista com Bernadete Maria Dalmolin, na íntegra, no player de áudio acima.
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