Por decisão judicial aulas na rede estadual de ensino estão suspensas no RS
Baixar ÁudioInformação foi confirmada pela presidente do Cpers, Helenir Schürer
O retorno às aulas presenciais no Rio Grande do Sul a cada dia se torna mais polêmico. Isto devido a alguns anúncios realizados pelo governo do estado. Nesse sentido, a entidade ligada a categoria de educadores e profissionais da Educação tem se mobilizado em alcançado algumas decisões importantes.
A última relaciona-se com a suspensão das aulas na rede estadual de ensino, por meio de decisão judicial de ação impetrada pelo Cepers Sindicato, que defende o não retorno do ensino na modalidade presencial, em virtude da pandemia de coronavírus e alega que as escolas não possuem condições de retomada por não estarem devidamente dotadas de equipamentos, materiais de higienização e de acordo com o plano de contingência.
A presidente do Cpers Sindicato, Helenir Schürer encara a decisão como um avanço quanto as revindicações da categoria. "Nós ganhamos esta liminar, o governo tentou desconstituí-la, mas ontem o juiz novamente reafirmou esta liminar e então a partir de hoje as coordenadorias já orientam as escolas para fecharem novamente e só poderão ser abertas após a fiscalização de um agente público de preferência da área da saúde, que irá vistoriar as escolas e dizer se sanitariamente elas estão aptas a reabrir. Por enquanto estão suspensas as aulas presenciais e continuam as aulas remotas".
Helenir destaca que o governo do Estado estaria cometendo um abuso quanto ao retorno das aulas presenciais. "O próprio governo fez uma pesquisa a fim de definir se voltava ou não às aulas e a grande maioria decidiu por não e nós também fizemos uma pesquisa com os pais e 92% disse que não deveria reabrir. As escolas que abriram aqui em Porto Alegre, as que tem 300 alunos pro exemplo, 12, voltaram à sala de aula".
Por fim, a presidente do Cpers Sindicato, enfatiza que agora torna-se totalmente responsabilidade do governo do Estado este retorno. "Agora sim foi colocado novamente no colo do governo e com justiça que ele seja responsável pela reabertura e se houver qualquer questão de contaminação a responsabilidade passa para o governo e não mais dos diretores e muito menos do COEs das instituições de ensino".
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