Professores de Soledade registram ocorrência contra o governo do RS pelo parcelamento do salário
Professores mostraram seu descontentamento com novo parcelamento salarial, pelo 20° mês consecutivo
Foto: Rodolfo Tatim/Rádio Cristal
Um grupo de professores soledadenses ligados ao 28° Núcleo do Cpers/Sindicato foi até a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Soledade para registrar uma ocorrência contra o governo estadual.
Os educadores alegam que o pagamento parcelado dos salários é crime, e dizem que o Piratini descumpre uma liminar da Justiça que obriga o pagamento em dia para o magistério.
Com o pagamento de R$ 350 para os servidores e pensionistas vinculados ao Executivo, a Central Sindical orientou para os núcleos registrarem a mesma ocorrência em todos os municípios onde há Cpers.
A intenção era fazer registros individuais, mas os servidores foram orientados a fazer um boletim coletivo, que será encaminhado à Delegacia Regional de Porto Alegre.
A diretora do 28° Núcleo do Cpers que tem sede em Soledade, Magale Rocha, caracterizou a prática do governo do estado como criminosa. "A gente trabalha o mês todo para receber R$ 350? Temos que decidir se comemos ou se pagamos as contas. O que eles está fazendo é um crime moral e uma tortura psicológica que faz com que nós, servidores, tenhamos que comprar 'fiado', temos vergonha de sair no comércio", enfatizou Magale.
Todos os professores assinaram um documento e representantes do grupo fizeram o boletim de ocorrência. No registro, eles cobram o pagamento dos salários em dia.
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