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Empresários reivindicam a abertura parcial do comércio em Soledade

por Leticia Nunes

Reunião ocorreu na manhã desta segunda-feira, 30/03

Reunião entre os empresários nesta manhã.
Foto: Acis e CDL/Soledade.

Descontentes com a última decisão do prefeito de Soledade, em manter o isolamento social e em funcionamento somente os estabelecimentos que disponibilizam os serviços essenciais, integrantes da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Soledade e da Câmara de Dirigentes Lojistas estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira, 30/03.

A reunião teve por objetivo discutir o posicionamento dos empresários em abrir parcialmente o comércio conforme orientações dos governos Federal e Estadual, que segundo os membros das entidades, estão dotados de profissionais capacitados e com dados reais sobre o tema.

A manifestação das entidades ocorreu por meio de nota, que ainda reitera a preocupação com a saúde da população e que os empresários respeitam de forma unânime, a decisão condizente com o decreto municipal 12.975/20, contudo alegam que outros gestores da região definiram retornar de forma gradativa ao funcionamento, nesta segunda 30/04.

Além disso, a preocupação maior é quanto ao cumprimento por parte dos empresários com seus compromissos como: fornecedores, aluguel, energia e principalmente o pagamento do salário de seus colaboradores.

Veja na íntegra a nota emitida pela Acis e CDL.

COMUNICADO OFICIAL

As direções da ACIS E CDL, reunidas na manhã desta segunda-feira, 30/03, vem de público manifestar sua posição quanto a situação vivida pela comunidade mundial, em especial regional quanto a pandemia de coronavírus, que felizmente não temos nenhum caso em Soledade e na região.

Os empresários sempre foram e seguem preocupados com a saúde de todos os cidadãos. Nunca defendemos a completa liberação do comércio, e sim parcialmente, conforme orientações dos governos Federal e Estadual, que estão dotados de profissionais capacitados e com dados reais sobre o tema.

Sempre fomos a favor das restrições, conforme manifesto entregue ao Executivo na sexta-feira dia 26 de março, que infelizmente não foi assim entendido.

Não é nossa intenção desobedecer qualquer ordem pública, mas estamos preocupados com os efeitos que a prorrogação do Decreto 12.975/2020 de 29 de março, irão trazer para a economia, certamente com consequências ainda mais graves.

É importante considerar que respaldados em orientações superiores vários municípios estão voltando as atividades com restrições como: Espumoso, Ibirubá, Fontoura Xavier, Tapera, entre outros.

Lembramos que nossa região tem um outro agravante que é quebra agrícola, pela falta de chuvas, que não está sendo considerado com reflexos futuros incalculáveis.

Outra preocupação está no campo do cumprimento por parte dos empresários com seus compromissos entre os quais: fornecedores, aluguel, energia e principalmente o pagamento total do salário de seus colaboradores, o que certamente irá causar um impacto direto na sobrevivência familiar de cada lar de nosso município.

Quanto a questão dos prejuízos da classe empresarial, no momento oportuno estaremos nos mobilizando para que sejam responsabilizados conforme as leis vigentes para tal.

Reiteramos nosso respeito aos poderes constituídos, o que não significa a concordância com suas decisões.

Continuaremos atentos a todos os fatos que envolvem a defesa de nossa classe, que contribui para a geração de emprego e renda do Município, Estado e País.

Por fim, queremos que cada cidadão em seu lar, possa analisar e compreender que o foco do empresário é com o atendimento ao mínimo necessário para a sobrevivência de cada colaborador e família.

Edermar Fath - Presidente da ACIS

Dalvori Ortiz - Presidente do CDL

 

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