Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Soledade e Mormaço completa 50 anos de fundação
O Sindicato que abrangia a maioria dos municípios da região, continuou fortalecido durante cinco décadas
O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Soledade e Mormaço comemora em 2018, 50 anos de criação e atuação na comunidade. A Tua Rádio Cristal conversou com o presidente da entidade, Alessandro Gasparin, para falar sobre a história e o trabalho realizado ao longo destas cinco décadas.
Conforme Alessandro, tudo começou em 20 de abril de 1968 no Salão Recreativo Social da então comunidade do Mormaço, interior de Soledade. O presidente lembrou que, segundo as atas da entidade, pelo menos 197 agricultores deram início a criação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Soledade que sempre teve esse nome, com a criação oficializada em 1° de outubro.
Na época, Ibirapuitã, Mormaço, Tunas, Lagoão, Barros Cassal e Fontoura Xavier faziam parte de Soledade eram abrangidas pelo STR, mas com suas emancipações cada um foi criando seu sindicato, sendo que somente Mormaço permaneceu.
Isso, recorda Alessandro, motivou uma alteração na nomenclatura da entidade nos últimos anos com o acréscimo de Mormaço no nome e a criação de uma extensão naquele município
Ao longo desses anos, muitas pessoas ajudaram a tornar o Sindicato a potência e, ter a relevância, que tem hoje. O primeiro presidente do Sindicato foi Ervino Teichmann que assumiu em 1968. Em 1972, Santo Severino Bordignon assumiu até 1975 onde Lauri Teichmann tomou posse, lá ficando até 1986.
Em 1986, o presidente eleito foi Giovani Cherini que ficou até 1992 quando José Araí Turella foi conduzido a presidência. Em 1999, David Líbero Gheller assumiu o Sindicato até 2007, quando Luís Paulo Gheller foi presidente até o ano de 2011, sendo Davi novamente conduzido a presidência até 2015.
Nesse meio tempo, David foi eleito vereador e se ausentou da presidência e seu vice assumiu. Esse vice é Alessandro Gasparin, que após o período de mandato de David, foi eleito novamente para o cargo onde encontrasse até então.
Na época que foi fundado, os agricultores da época estavam desassistidos, não havia quem os defendesse, o imposto rural da época ia tudo para o governo e com a criação da entidade, uma parte desse valor ficaria no município
"Por um bom tempo, o sindicato foi uma base de assistencialismo. A única coisa que fazia no período militar era dar assistência médica. Era a forma que atuava, ajudando os agricultores", declarou Alessandro.
Hoje muito movimentada com a presença de agricultores, a sede do Sindicato foi criada nos fim da década de 70 e desde então, tornou-se um símbolo da entidade, sendo mantida para melhor funcionamento para os associados.
"Muitas das nossas batalhas não afetam somente os associados, temos vitórias para a classe que afetam a todos, e não só aqueles que estão sócios do Sindicato", destacou Gasparin, lembrando que a vitória e a conquista são para todos.
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